Segundo Lima,
todas essas funções do produto são ainda mais declaradas com a inclusão das
ciclodextrinas (que podem ser utilizadas como adjuvante tecnológico para
melhorar a biodisponibilidade de fármacos). Após a descoberta, os pesquisadores
envolvidos no grupo, coordenado pelo farmacêutico, deram início ao processo de
patente.
O
dispositivo patenteado é um complexo de inclusão com ciclodextrinas naturais e
derivadas, com a mistura binária de alfa, beta-amirenona, que é uma substância
natural obtida a partir do breu branco. “Durante o desenvolvimento, conseguimos
a melhoria de vários aspectos desta nova substância natural, como por exemplo,
sua solubilidade em água, que é fundamental para o desenvolvimento de novos
medicamentos, e o aumento da sua atividade antiobesidade, inibindo a ação da
enzima lipase e reduzindo o peso corporal em animais”, explicou Lima, que é
docente do Departamento de Farmácia, em entrevista publicada no portal da UFRN.
O grupo ainda conta com a participação dos
cientistas Luana Carvalho de Oliveira, Valdir Florêncio da Veiga Junior e
Emerson Silva Lima. O pedido de patente feito por Lima é intitulado Complexos do Triterpeno
alfa, beta-amirenona com aumento da atividade antiobesidade, em
cotitularidade da UFRN com a Universidade Federal do Amazonas (UFAM).
De acordo
com o documento, o grupo indica a utilização do novo sistema para aplicação
junto a formulações para uso em terapias cosméticas ou na utilização em
suplementos alimentares.
*Fonte: ICTQ
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