A AstraZeneca já avalia o preço que irá cobrar para a vacina do novo coronavírus (Covid-19). Segundo o diretor da indústria farmacêutica, Pascal Soriot, o antígeno, que está sendo desenvolvido em parceria com a Universidade de Oxford, será vendido a preço de custo em todo o mundo. O CEO ainda revelou que o laboratório pretende disponibilizar a substância imunizante até o final de 2020.
"Nosso
objetivo é fornecer a vacina para o mundo inteiro, temos uma meta que
também é fazer isso sem lucro, ou seja, entregaremos a vacina a preço de custo
em todo o mundo", disse ele, em entrevista publicada no UOL. O
executivo ainda revelou os valores em dinheiro: "A preço de
custo será em torno de 2,5 euros (equivalente a R$ 14,90) por unidade",
afirmou.
Vale ressaltar que os primeiros testes
clínicos da substância imunizante
da AstraZeneca tiveram uma resposta
imune considerável e confirmaram ser seguros para os
pacientes. Contudo, a eficácia do antígeno deverá ser comprovada em
um estudo de fase 3, com um número muito maior de voluntários, antes de
uma possível distribuição em alta escala.
“Nossa
esperança é ter resultados (para essa fase 3) no outono (do hemisfério
norte), então, achamos que estaremos em condições de administrar a vacina
até o final do ano, no mais tardar”, disse Soriot
Outras candidatas
Além da AstraZeneca, a indústria
farmacêutica Pfizer revelou que já está negociando com o Governo brasileiro a
chegada de uma possível vacina eficaz contra o
novo coronavírus. Segundo o CEO da companhia, Carlos Murillo, a ideia
é disponibilizar milhões de unidades da substância imunizante assim que o
antígeno for considerado seguro. Contudo, ele esclareceu que muitas doses podem
estar disponíveis para os brasileiros ainda em 2020.
"Estamos
conversando com os governos pelo mundo e com o Governo brasileiro,
especificamente, para informar como está avançando a nossa vacina, a capacidade
de produção que temos, e começar as discussões de alocações por países.
Dependerá realmente da prevalência, da urgência, da necessidade que cada país
terá versus outros”, afirmou o executivo, em entrevista à revista Veja.
*Fonte: Agência de notícias do ICTQ
Tá mais barato que a invermertina.
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