Brasília (AE) - A presidenta Dilma Rousseff ficou completamente blindada
durante o desfile da Independência, na Esplanada dos Ministérios. O
esquema foi cuidadosamente montado para impedir que Dilma fosse vaiada
ou faixas de protesto pudessem ser vistas por ela. O temor era
principalmente que funcionários da Polícia Federal e da Receita Federal,
que ainda estão em greve, conseguissem furar o bloqueio e chegassem
perto do palanque presidencial, a exemplo do que houve no ano passado.
Desde a madrugada de ontem, seguranças da Presidência da República
ocupavam e protegiam as arquibancadas montadas para o desfile,
particularmente as que ficavam nas proximidades do palanque, para que
não houvesse constrangimentos para a presidenta. Vaias, desta vez, só
para o governador do Distrito Federal, Agnelo Queiroz (PT), quando seu
nome foi anunciado pelos microfones. "Vaias? Que vaias? Não ouvi",
desconversou ele, ao final do desfile.
A Presidência encomendou ainda que fossem colocados tapumes em toda a extensão da Esplanada, para que os protestos, que normalmente ocorrem na pista contrária ao desfile, não pudessem ser vistos ou ouvidos. Esta blindagem a Dilma, comandada pelo Gabinete de Segurança Institucional da Presidência da República (GSI), impediu que a população pudesse chegar perto dos palanques que, em sua maioria, estavam ocupados por servidores do Palácio do Planalto e seus familiares. Os convites foram restritos e as exigências para quem os receberia fizeram com que as arquibancadas, próximas ao palanque presidencial, não lotassem.
Dilma Rousseff chegou cedo ao local, em carro aberto, e às 9h13, o desfile já estava autorizado para começar. O neto Gabriel, de quase dois anos, chegou pouco antes com os pais, Paula e Rafael. Mas, ao contrário do ano passado, quando chegou a brincar com a faixa presidencial, desta vez, Gabriel sequer foi para o colo da avó e permaneceu por pouco tempo no palanque.
A determinação da presidenta de reduzir o tempo do desfile foi atendido, mas, mesmo assim, passou da hora prevista. Dilma mostrou-se impaciente muitas vezes, por causa de longos intervalos que ocorreram entre uma apresentação e outra. Inúmeras vezes ela foi flagrada esticando o pescoço para ver se conseguia enxergar, longe, a próxima atração do desfile. Um dos longos intervalos chegou a oito minutos.
Desta vez, Dilma sequer esperou o início da apresentação da esquadrilha da Fumaça, saindo antes que os aviões aparecessem. Às 11h05, estava deixando a Esplanada. Dezessete ministros acompanharam o desfile ao seu lado, além do presidente da Câmara, Marco Maia (PT-RS), e do presidente do Supremo, Ayres Britto. O ministro Ricardo Lewandowski, revisor do processo do mensalão, no Supremo Tribunal Federal (STF), também estava no palanque presidencial.
Em uma das primeiras arquibancadas na Esplanada, próximo ao Ministério do Planejamento, bem longe de onde estava a presidenta Dilma, representantes do Sindicato dos Policiais Federais conseguiram ocupar o local para protestar. Além de gritar palavras de ordem contra o governo, os policiais federais vaiaram seus colegas que passaram desfilando. Este ano, o número de representantes da PF no desfile foi muito reduzido e passaram apenas de carro.
A Presidência encomendou ainda que fossem colocados tapumes em toda a extensão da Esplanada, para que os protestos, que normalmente ocorrem na pista contrária ao desfile, não pudessem ser vistos ou ouvidos. Esta blindagem a Dilma, comandada pelo Gabinete de Segurança Institucional da Presidência da República (GSI), impediu que a população pudesse chegar perto dos palanques que, em sua maioria, estavam ocupados por servidores do Palácio do Planalto e seus familiares. Os convites foram restritos e as exigências para quem os receberia fizeram com que as arquibancadas, próximas ao palanque presidencial, não lotassem.
Dilma Rousseff chegou cedo ao local, em carro aberto, e às 9h13, o desfile já estava autorizado para começar. O neto Gabriel, de quase dois anos, chegou pouco antes com os pais, Paula e Rafael. Mas, ao contrário do ano passado, quando chegou a brincar com a faixa presidencial, desta vez, Gabriel sequer foi para o colo da avó e permaneceu por pouco tempo no palanque.
A determinação da presidenta de reduzir o tempo do desfile foi atendido, mas, mesmo assim, passou da hora prevista. Dilma mostrou-se impaciente muitas vezes, por causa de longos intervalos que ocorreram entre uma apresentação e outra. Inúmeras vezes ela foi flagrada esticando o pescoço para ver se conseguia enxergar, longe, a próxima atração do desfile. Um dos longos intervalos chegou a oito minutos.
Desta vez, Dilma sequer esperou o início da apresentação da esquadrilha da Fumaça, saindo antes que os aviões aparecessem. Às 11h05, estava deixando a Esplanada. Dezessete ministros acompanharam o desfile ao seu lado, além do presidente da Câmara, Marco Maia (PT-RS), e do presidente do Supremo, Ayres Britto. O ministro Ricardo Lewandowski, revisor do processo do mensalão, no Supremo Tribunal Federal (STF), também estava no palanque presidencial.
Em uma das primeiras arquibancadas na Esplanada, próximo ao Ministério do Planejamento, bem longe de onde estava a presidenta Dilma, representantes do Sindicato dos Policiais Federais conseguiram ocupar o local para protestar. Além de gritar palavras de ordem contra o governo, os policiais federais vaiaram seus colegas que passaram desfilando. Este ano, o número de representantes da PF no desfile foi muito reduzido e passaram apenas de carro.
Barriguda News
Via Agencia Estado
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