Depois de nove dias de paralisação,
deverá ser anunciada nesta quarta-feira (26) a volta dos serviços
financeiros nas agências bancárias de todo o País. Após uma longa
reunião entre os grevistas na última terça-feira (25), a proposta de
reajuste de 7,5% da Fenaban (Federação Nacional dos Bancos) foi recebida
positivamente. O Comando Nacional, coordenado pela Contraf
(Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro), vai
definir a orientação a ser passada às assembleias que serão realizadas
nesta quarta-feira pelos 137 sindicatos representados pela entidade em
todo o País.
As chances de a greve se encerrar e a
situação se normalizar a partir da próxima quinta-feira (27) aumentaram
depois que a presidente do Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e
Região, Juvandia Moreira, reconheceu a melhora da proposta.
— O Comando Nacional avalia que a proposta tem avanços nas principais reivindicações dos bancários, como aumento real de salários maior que ano passado, valorização do piso, PLR e auxílios alimentação e refeição. Vamos indicar a aprovação nas assembleias. Os patrões elevaram a oferta de reajuste para 7,5%, sendo 8,5% de aumento do piso salarial e dos auxílios refeição e alimentação. Além disso, foi oferecida também a ampliação na PLR (Participação nos Lucros e Rendimentos), a 10%.
A nova rodada de negociações foi feita
após uma semana de greve, iniciada no último dia 18. Segundo a Contraf,
na última segunda-feira (24) estavam fechadas 9.386 agências e centros
administrativos nos 26 Estados e no Distrito Federal. Na sexta-feira
(21), haviam paralisado as atividades os funcionários de 9.092 unidades
no País. Antes da greve, a Fenaban propôs reajuste salarial de 6% (0,58%
de aumento real), mas os trabalhadores rejeitaram a proposta. Os
bancários reivindicam reajuste salarial de 10,25% (aumento real de 5%,
com o desconto da inflação), piso salarial de R$ 2.416,38 (atualmente é
R$ 1.400), participação nos lucros e resultados de três salários mais R$
4.961,25 fixos, plano de cargos e salários, elevação para R$ 622 nos
valores do auxílio-refeição, da cesta-alimentação, do
auxílio-creche/babá e da décima terceira cesta-alimentação, além da
criação do décimo terceiro auxílio-refeição.
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