O Governo Federal está preocupado com a quantidade de sal que estamos ingerindo diariamente e com as doenças causadas pelo sódio presente em sua composição. No último dia 28 de agosto, o Ministério da Saúde e a Associação Brasileira das Indústrias de Alimentação (Abia) fecharam a terceira etapa de um acordo para a redução dos teores de sódio nos alimentos industrializados. Dessa vez, o termo de compromisso entre as partes prevê a diminuição em temperos, caldos, cereais matinais e margarinas vegetais.
A previsão com essa ação é retirar 8,8 toneladas de sódio do mercado brasileiro até 2020. E, somadas às outras etapas, espera-se 20 mil toneladas fora das prateleiras até 2020. O acordo integra o Plano de Ações Estratégicas para o Enfrentamento das Doenças Crônicas Não Transmissíveis, lançado em agosto de 2011.
A previsão com essa ação é retirar 8,8 toneladas de sódio do mercado brasileiro até 2020. E, somadas às outras etapas, espera-se 20 mil toneladas fora das prateleiras até 2020. O acordo integra o Plano de Ações Estratégicas para o Enfrentamento das Doenças Crônicas Não Transmissíveis, lançado em agosto de 2011.
Nas etapas anteriores, foram acertadas reduções de sódio em macarrões instantâneos, pão em bisnaga e de forma, mistura para bolos, salgadinhos de milho, batata frita e palha, biscoitos e maionese.
O alto consumo de sódio é responsável pela retenção de líquido no organismo e danos em vasos e artérias, causando entre outros problemas, a hipertensão, principalmente. Por sua vez, ela desencadeia outras doenças crônicas: 40% dos infartos do miocárdio, 80% dos acidentes vasculares cerebrais (AVC ou derrame) e 25% dos casos de insuficiência renal terminal - dados do Instituto do Coração do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo.
Segundo dados da Sociedade Brasileira de Cardiologia, a hipertensão atinge cerca de 30% da população, passando dos 50% na terceira idade e chegando aos 5% em crianças e adolescentes. "O principal problema com relação ao sódio é a questão da pressão alta. Muitas pessoas têm o problema e se descuidam, não fazem checape. Nossa consciência é curativa e não preventiva", comenta a nutricionista Jocélia Guedes.
A Organização Mundial de Saúde recomenda o consumo diário máximo para os adultos de cinco gramas de sal, o equivalente a dois gramas de sódio. Mas o brasileiro ingere cerca de 12 g de sal por dia. Especialistas acreditam que isso deve-se ao fato de a população não associar sódio a sal, nem muito menos ter o hábito de ler os rótulos dos alimentos industrializados.
Como dica para diminuir a quantidade de sódio nas refeições, Jocélia Guedes indica evitar ao máximo os alimentos industrializados; por exemplo, substituir o tempero pronto por coentro, tomate, pimentão e outros vegetais colhidos na horta, além de abolir definitivamente o saleiro da mesa - pior ainda é o chamado sal de adição.
"É tudo uma questão de hábito. No início, a mudança pode não ser muito agradável,mas com o tempo a pessoa acostuma", avalia a nutricionista.
Segundo a também nutricionista Letícia Castelo Branco, cerca de 75% do sal que consumimos diariamente é adicionado durante o preparo das refeições, e o restante está naturalmente presente nos alimentos. Ela comenta ainda que, na faixa etária entre 25 e 55 anos de idade, reduzir apenas 1,3 gramas na quantidade diária de sódio a ser consumida já significa reduzir a pressão arterial em 20% de sua prevalência, ou seja 5 mmHg (milímetro de mercúrio).
É hora de deixar o sal de lado e viver mais... e melhor!
O alto consumo de sódio é responsável pela retenção de líquido no organismo e danos em vasos e artérias, causando entre outros problemas, a hipertensão, principalmente. Por sua vez, ela desencadeia outras doenças crônicas: 40% dos infartos do miocárdio, 80% dos acidentes vasculares cerebrais (AVC ou derrame) e 25% dos casos de insuficiência renal terminal - dados do Instituto do Coração do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo.
Segundo dados da Sociedade Brasileira de Cardiologia, a hipertensão atinge cerca de 30% da população, passando dos 50% na terceira idade e chegando aos 5% em crianças e adolescentes. "O principal problema com relação ao sódio é a questão da pressão alta. Muitas pessoas têm o problema e se descuidam, não fazem checape. Nossa consciência é curativa e não preventiva", comenta a nutricionista Jocélia Guedes.
A Organização Mundial de Saúde recomenda o consumo diário máximo para os adultos de cinco gramas de sal, o equivalente a dois gramas de sódio. Mas o brasileiro ingere cerca de 12 g de sal por dia. Especialistas acreditam que isso deve-se ao fato de a população não associar sódio a sal, nem muito menos ter o hábito de ler os rótulos dos alimentos industrializados.
Como dica para diminuir a quantidade de sódio nas refeições, Jocélia Guedes indica evitar ao máximo os alimentos industrializados; por exemplo, substituir o tempero pronto por coentro, tomate, pimentão e outros vegetais colhidos na horta, além de abolir definitivamente o saleiro da mesa - pior ainda é o chamado sal de adição.
"É tudo uma questão de hábito. No início, a mudança pode não ser muito agradável,mas com o tempo a pessoa acostuma", avalia a nutricionista.
Segundo a também nutricionista Letícia Castelo Branco, cerca de 75% do sal que consumimos diariamente é adicionado durante o preparo das refeições, e o restante está naturalmente presente nos alimentos. Ela comenta ainda que, na faixa etária entre 25 e 55 anos de idade, reduzir apenas 1,3 gramas na quantidade diária de sódio a ser consumida já significa reduzir a pressão arterial em 20% de sua prevalência, ou seja 5 mmHg (milímetro de mercúrio).
É hora de deixar o sal de lado e viver mais... e melhor!
Barriguda News
Via Tribuna do Norte-Isaac Ribeiro e Alex Régis
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Sua opinião é importante! Este espaço tem como objetivo dar a você leitor, oportunidade para que você possa expressar sua opinião de forma correta e clara sobre o fato abordado nesta página.
Salientamos, que as opiniões expostas neste espaço, não necessariamente condizem com a opinião deste Editor.
COMENTÁRIOS QUE TENHAM A INTENÇÃO DE DENEGRIR QUEM QUER QUE SEJA, SERÃO EXCLUÍDOS