Por Marly Oliveira
De nome imponente, fez-se importante para acompanhá-lo. Dourada é a cor das suas vestes.
Sua função? Reger uma orquestra de jovens principiantes que levarão o conhecimento à eterna brevidade de suas vidas.
Suas armas? A língua e o lápis.
Domina como ninguém o manejar daquele que sabe lidar com o formal e o
informal do dito e do escrito. Letras, poesia e livros mistificam o seu
universo. Dizem que os seus alunos são seres sem luz, mas o maestro
dourado reflete o seu brilho nas opacas mentes e ilumina a fonte que
jorra as transparentes águas do fluídico saber.
Um homem de Uno, um homem de versos.
Palavras descrevem os sentimentos que cadenciam e harmonizam as
páginas que transbordam aventuras de anos navegados por lembranças de
uma vida repleta de vírgulas, crases, mas ainda longe do seu ponto
final.
Nova é a Cruz que cada um carrega em seu percurso. Velhos, são os
caminhos percorridos por esse ser que traceja uma vida repleta de coesão
e imprudente coerência. Um mestre que leva consigo o tom correto de
coordenar com primazia uma sala de aula e orquestrar uma desarmônica
melodia, transformando-a, na mais bela sinfonia da língua portuguesa.
Sua obra está nascendo, mas ele já é imortal, posto que as suas
palavras douram vidas que outrora foram foscas. Vidas essas, que hoje,
são chamas.
Para um Amigo. Para um Mestre. Para um Regente… Antenor Laurentino Ramos.
Barriguda News
Via O Santo Ofício
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