Mais de 100 escolas públicas de 67 municípios do Rio Grande do Norte
participam, nesta quinta e sexta-feira, da II Feira de Ciências do
Semiárido Potiguar, sediada pela Universidade Federal Rural do
Semi-Árido (Ufersa). A atividade integra o Projeto Ciências para Todos
no Semiárido Potiguar, desenvolvido pela Ufersa e Secretaria de Estado
da Educação e da Cultura (SEEC).
De acordo com o professor da Ufersa
Felipe Ribeiro, coordenador da II Feira, estão sendo esperados 200
trabalhos desenvolvidos por estudantes de escolas estaduais ligados às
8ª, 11ª, 12ª, 13ª, 14ª e 15ª Diretorias Regionais de Educação, Cultura e
Esportes (Direds). O objetivo do evento é despertar nos alunos do
semiárido nordestino a curiosidade científica e prepará-los para
apresentar seus trabalhos através do método científico.
"Os alunos
podem escolher qualquer área do conhecimento, identificar um problema e
resolvê-lo através do método científico. Eles devem desenvolver sua
criatividade e curiosidade científica. Os trabalhos devem ser compostos
por um professor orientador e até três estudantes. Os projetos serão
avaliados por voluntários como professores universitários e estudantes
de pós-graduação", explica Felipe Ribeiro.
A II Feira de Ciências do
Semiárido Potiguar terá início nesta quinta-feira, com a abertura, às
19h, no Centro de Exposições e Eventos (Expocenter), na Ufersa. Na
sexta-feira, os trabalhos serão abertos a visitações gratuitas para toda
a comunidade, das 8h às 16h, também no Expocenter. No mesmo dia, os
projetos serão avaliados e julgados pela Comissão Avaliadora.
Segundo
o professor Felipe Ribeiro, a premiação inclui duas vagas para o Fórum
de Jovens Científicos, que será realizado em 2013, em Londres, e mais
cinco vagas para a Feira Brasileira de Ciências e Engenharia (Febrace).
O
coordenador da II Feira explica que a ideia do evento surgiu de um
trabalho junto às escolas estaduais da circunscrição da 12ª Dired, que
tem sua sede em Mossoró. Com o sucesso do evento que já está em sua
quinta edição, ele foi expandido para todo o semiárido em um trabalho
que teve início no ano passado.
Barriguda News
Via O Mossoroense
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