O INSTITUTO ZULMIRINHA VERAS
registra a passagem, no dia 26 de setembro, dos 255 anos do mais antigo
documento com alusão a habitantes no município de Alexandria.
Trata-se do Tombo de Demarcação, documento no qual foi
consignado, em 26 de setembro de 1759, que José da Costa, preto forro,
declarou, jurando sob os Santos Evangelhos, contar 63 anos e morar na Fazenda
Barriguda, que corresponde ao atual território alexandriense.
José da Costa, dentre outras informações,
narrou que foi escravo do falecido Salvador Fernandes, o qual, na seca do ano
de 1723, acolheu em suas propriedades rurais, índios da tribo Tapuia/Panati,
permitindo que residissem na localidade e saciassem a sede em um olho d´água
existente.
Referido documento foi descoberto pelo
médico e historiador Dr. Antônio Fernandes Mousinho, na última década de 50, em
posse de um descendente de João Crisóstomo Bezerra Cavalcante, proprietário da
Fazenda Olho d’Água Grande e deputado provincial no Rio Grande do Norte durante
parte do século XIX.
O
tombo de demarcação – denominado por Dr. Mousinho Fernandes de “certidão de
batismo de Alexandria” – integra o acervo do Museu Histórico de Alexandria,
vinculado ao INSTITUTO ZULMIRINHA VERAS, e se encontra em exposição permanente.
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