domingo, 9 de março de 2014

"ANO PASSADO EU MORRI, MAS ESSE ANO EU NÃO MORRO" - Zé Ramalho fala de carreira, política, biografias e Copa na primeira entrevista após boato de sua morte

Lucas Nobile - ESPECIAL PARA O ESTADO
Foto: Wilton Junior/AE

Zé Ramalho foi um dos últimos a saber de sua própria morte. No ano passado, dias depois de ele ter sido submetido a um cateterismo, espalhou-se na internet o boato de que ele tinha morrido. Na ocasião, o cantor e compositor paraibano, que estava prestes a se apresentar em Salvador, usou seu perfil em redes sociais para desmentir as fofocas. Hoje, ele diz não guardar mágoas do episódio e cita Zé Limeira, o poeta do absurdo, para ironizar o ocorrido: "Ano passado eu morri, mas esse ano eu não morro".

Em 2014, quando Zé Ramalho completa 65 anos, sendo 40 de carreira, o plano imediato é de seguir com a turnê de seu disco mais recente, Sinais dos Tempos (2012). Mas também há outros projetos, como o de um show com Fagner e o de um disco dedicado à obra de Marinês e sua Gente, "artista contemporânea de Luiz Gonzaga e Jackson do Pandeiro mais importante da música nordestina".

Na primeira entrevista após sua "morte", Zé Ramalho fala dos 40 anos da gravação de um de seus discos mais cultuados, Paêbirú, e de projetos futuros, elogia músicos da geração atual, como o violonista Yamandu Costa, e critica o governo Dilma e as manifestações contra a Copa do Mundo no Brasil. Para ele, a seleção de Felipão, "apesar de boa, não será campeã".

Leia a  entrevista completa aqui

Barriguda News
Via O Estadão-Cultura

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