Telefonia respondeu por 64.329 registros, totalizando 37,5% do total de tentativas de fraude realizadas em maio de 2014, queda em relação aos 37,9% registrados pelo setor no mesmo mês de 2013. Já o setor de serviços – que inclui construtoras, imobiliárias, seguradoras e serviços em geral (salões de beleza, pacotes turísticos etc.) – teve 54.823 registros, equivalente a 32,0% do total. No mesmo período no ano passado, este era o setor respondeu por 33,0% das ocorrências.
O setor bancário é o terceiro do ranking de registros em maio de 2014, com 34.632 tentativas, 20,2% do total. No mesmo período de 2013, o setor respondeu por 19,9% dos casos.
O segmento varejo teve 14.364 mil tentativas de fraude, registrando 8,4% das investidas contra o consumidor em maio de 2014, alta em relação aos 7,6% observados em maio de 2013. O ranking de tentativas de fraude de maio de 2014 é composto ainda por demais segmentos (1,9%).
Principais tentativas de golpe
É comum que as pessoas forneçam seus dados pessoais em cadastros na Internet sem verificar a idoneidade e a segurança dos sites. Além disso, os golpistas ainda costumam comprar telefone para ter um endereço e comprovar residência, por meio de correspondência, e, assim, abrir contas em bancos para pegar talões de cheque, pedir cartões de crédito e fazer empréstimos bancários em nome de outras pessoas.
Entre as principais tentativas de golpe apontadas pelo indicador da Serasa Experian estão:
1. Emissão de cartões de crédito: o
golpista solicita um cartão de crédito usando uma identificação falsa ou
roubada, deixando a “conta” para a vítima e o prejuízo para o emissor
do cartão.
2. Financiamento de eletrônicos (Varejo) – o golpista
compra um bem eletrônico (TV, aparelho de som, celular etc.) usando uma
identificação falsa ou roubada, deixando a conta para a vítima.
3. 3. Compra de celulares com documentos falsos ou roubados.
4. Abertura de conta: golpista abre conta em
um banco usando uma identificação falsa ou roubada, deixando a “conta”
para a vítima. Neste caso, toda a “cadeia” de produtos oferecidos
(cartões, cheques, empréstimos pré-aprovados) potencializa possível
prejuízo às vítimas, aos bancos e ao comércio.
5. Compra de automóveis: golpista compra o automóvel usando uma identificação falsa ou roubada, deixando a “conta” para a vítima.
6. Abertura de empresas: dados roubados também podem
ser usados na abertura de empresas, que serviriam de ‘fachada’ para a
aplicação de golpes no mercado.
A Serasa Experian responde diariamente a 6 milhões de consultas,
auxiliando 500 mil empresas de diversos portes e segmentos a tomar a
melhor decisão em qualquer etapa de negócio, desde a prospecção até a
recuperação.Precaução
A pesquisa revela a importância de o consumidor adotar cuidados simples em seu dia a dia, como:
· Não fornecer dados pessoais para pessoas estranhas;
· Não fornecer ou confirmar suas informações pessoais ou número de documentos pelo por telefone, tomando cuidado com promoções ou pesquisas;
· Não perder de vista seus documentos de identificação quando solicitados para protocolos de ingresso em determinados ambientes ou quaisquer negócios; do mesmo modo, não deixar que atendentes de lojas e outros estabelecimentos levem seus cartões bancários para longe de sua presença sob a desculpa de efetuar o pagamento.
· Tomar cuidado ao digitar a senha do cartão de débito/crédito na hora de realizar pagamentos, principalmente na presença de desconhecidos.
· Não informar os números dos seus documentos quando preencher cupons para participar de sorteios ou promoções de lojas;
· Não fazer cadastros em sites que não sejam de confiança; cuidado com sites que anunciam oferta de emprego ou promoções. Fique atento às dicas de segurança da página, por exemplo, como a presença do cadeado de segurança;
· Cuidado com dados pessoais nas redes sociais que podem ajudar os golpistas a se passar por você, usando informações pessoais, como por exemplo, signo, modelo de carro, time por que torce, nome do cachorro etc.;
· Manter atualizado o antivírus do seu computador, diminuindo os riscos de ter seus dados pessoais roubados por arquivos espiões;
· Evitar realizar qualquer tipo de transação financeira utilizando computadores portáteis conectados em redes públicas de Internet.
DeFato/EBC
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