De Fato
O secretário estadual de Saúde Pública, Luiz Roberto Leite Fonseca,
esteve reunido na manhã desta sexta-feira (6) com o juiz titular da 4ª
Vara da Fazenda Pública, Cícero Macedo Filho e com o promotor da 47ª
Promotoria de Saúde, Carlos Henrique Silva, para discutir sobre a ação
civil pública ajuizada pelo Ministério Público do Rio Grande do Norte
(MPRN), que solicita ao Governo do Estado a nomeação dos candidatos
aprovados no último concurso público realizado em 2010 e que estão no
cadastro de reserva para a Secretaria Estadual da Saúde Pública (Sesap),
conforme as necessidades apontadas pelo parecer da Comissão Técnica de
Dimensionamento de Recursos Humanos da pasta.
De acordo com o Secretário Estadual de Saúde, Luiz Roberto Fonseca,
desde 2012, a Sesap já convocou cerca de 1.350 servidores, para
trabalharem na Rede Estadual de Saúde. Apesar deste considerado
quantitativo, o secretário garante que o Governo do Estado do RN
continua empenhado na realização de novas convocações para cobrir a
necessidade de recursos humanos que ainda existem na rede hospitalar.
Segundo ele, essas publicações devem ser efetivadas até o dia 24 de
junho de 2014, prazo que vence o concurso público, que não pode mais ser
prorrogado.
“Mesmo diante das dificuldades financeiras vividas pelo Rio Grande do
Norte, a governadora Rosalba Ciarlini vem demonstrando, através do
quantitativo de servidores já nomeados para Sesap, o compromisso com a
saúde pública do estado. Com isso, a governadora comprova sua honradez
para com os compromissos assumidos. O estado precisa e tem interesse em
realizar novas convocações para o quadro da Saúde, porém se ver impedido
em função das condicionantes impostas em obediência à Lei de
Responsabilidade Fiscal, que prevê a convocação somente por equivalência
para os casos de aposentadoria ou morte, únicas alternativas de
excepcionalidade da LRF”, destaca Luiz Roberto.
O promotor da 47ª Promotoria de Saúde, Carlos Henrique Silva, ressaltou
que a ação civil pública se apresenta em caráter de urgência por causa
da validade do concurso que se vence no dia 24 de junho. A expectativa
para um novo processo seletivo para Saúde este ano é considerada
inexistente, até porque, uma eventual admissão de pessoal por um novo
concurso público implicaria em ultrapassar etapas como o planejamento,
execução e homologação do certame, não havendo tempo hábil para isso.
“Atualmente o estado somente vem convocando os cargos que existam
vacância, pois não implica no limite prudencial, portanto, não está
havendo a substituição das vagas decorrentes de exoneração ou demissão, o
que tem aumentado nos últimos anos com a implantação de medidas
administrativas de controle como, por exemplo, o ponto eletrônico.
Esperamos que o juiz titular da 4ª Vara da Fazenda Pública, Cícero
Macedo Filho, avalie esta ação e permita a nomeação de novos candidatos
aprovados, obedecendo a ordem de classificação, conforme as necessidades
apontadas pela própria secretaria”, disse o promotor Carlos Henrique.
Dentro da ação, o Ministério Público Estadual, através de seus
representantes, requer em Juízo que se determine a nomeação de cerca de
600 profissionais a serem nomeados, desde médicos (clínico geral,
pneumologista, urologista e ultrassonografistas) a enfermeiro,
farmacêuticos e técnicos de enfermagem e de radiologia.
O juiz titular da 4ª Vara da Fazenda Pública, Cícero Macedo Filho,
prometeu avaliar e julgar o mérito da ação até a próxima segunda-feira
(9).
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