Blog do César Santos
Não está fácil o governadorável Henrique Alves (PMDB) arrumar a vida de
duas dezenas de siglas em torno da disputa proporcional.
Os partidos chamados grandes estão querendo engolir os pequenos. Ou,
querendo que os pequenos sejam apenas "esteiras" para eleger os
deputados dos grandes.
Daí, a reação, que pode atingir a majoritária.
O deputado Antônio Jácome, presidente do PMN, já mandou recado: se
Henrique não cumprir o combinado com os partidos pequenos, eles tomarão
novo rumo.
Pelo acerto, as duas dezenas de siglas serão divididas da seguinte forma:
Chapa federal:
PMDB, PSB, PR, PSDB, PTB, PROS, PDT, PRB, PMN, DEM, PSC, SDD
Chapa estadual 1
PMDB, PSB, PR, PROS, DEM, SDD, PDT
Chapa estadual 2 - PPS, PHS, PTB, PV, PRP
Chapa estadual 3 - PMN, PSDB, PSC, PSDC, PRB
Os deputados dos partidos grandes, principalmente do PMDB e PSB alegam
que essa distribuição atingirá seus projetos de reeleição.
Faz sentido.
O chapão estadual 1 com PMDB, PSB, PR, PROS, DEM, SDD, PDT já conta
hoje com 19 deputados. Muito dificilmente conseguirá renovar esses
mandatos. Na melhor das hipóteses elegeria 15 ou 16 deputados, sobrando,
assim, três ou quatro deputados.
As outras vagas, teoricamente, seriam distribuídas com os 10 partidos das chapas 2 e 3.
Por isso, a confusão está formada. E Henrique tem até sexta-feira (27) para acomodar todo mundo. Do contrário...
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