Aqueles que pensam que no Brasil não
existem intelectuais estão redondamente enganados. O Brasil tem quadros
extraordinários. Homens e mulheres observadores, críticos, pensadores e
formuladores de novos caminhos e novas propostas para a sociedade
brasileira. O único reparo é que quase a totalidade destes brasileiros,
hoje, se encontra distante das instâncias de poder. Também, pudera, não
é para se estranhar. Vejam se o melhor do nosso povo iria se misturar
com essa escumalha de cafajestes que dirige o Brasil.
Uma das “grandes contribuições” do nosso
Guia Genial dos Povos, nas suas verborragias de palanque, é dedicar-se
a estigmatizar o que ele entende como “as elites”. Oriundo, já bem
distante, da classe operária, Lula pretende criar um preconceito, um
conflito entre segmentos do tecido social.
Agora uma digressão: acusar o ex-presidente de desonestidade intelectual é uma contradição em termos. Mas, como sempre digo, não se pode chamar o Lula de burro, categoria de quadrúpede que ele não faz parte de jeito nenhum. Ele é só um ignorante, o que, aliás, já é condição mais que suficiente para fazer os estragos que faz.
Mas voltando à vaca fria das elites.
Desde que o mundo é mundo, todo conjunto de seres humanos tem suas
elites que nada mais são do que aquele grupo de indivíduos tem de melhor
em cada segmento. Assim como existem elites intelectuais, existem
elites empresariais, esportivas, artísticas, sindicais e,
principalmente, o escambau. As elites são o que de melhor que uma
sociedade consegue produzir ao longo do tempo. É o que fica e se traduz
na História da Civilização. É por causa de suas elites que conhecemos o
que foram os egípcios, os astecas, os gregos, os romanos e assim por
diante.
Fazer parte da elite de um povo não é tarefa fácil. É claro, sempre se tem o bônus da admiração de seus contemporâneos, mas também existe o ônus que é a responsabilidade da elite de apontar os caminhos e os valores de uma nação.
Segue aqui um pequeno exemplo do que
produz a nossa elite intelectual. Leiam com atenção este artigo do
brilhante Ferreira Gullar, pensador brasileiro comprometido apenas com
seus princípios. E, como se escrevia no Planeta Diário, é um gato.
E temos dito.
Modestamente…Marcelo Madureira
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