NOVO JORNAL - Uma cirurgia rara foi realizada na Fundação Hospitalar
Santa Otília, em Orleans, no Sul de Santa Catarina. Para evitar que a mão
esquerda de Carlos Mariotti, de 42 anos, fosse amputada, ele terá que
ficar 42 dias com o membro dentro ao abdômen. E, não, não é notícia do dia 01
de abril.
Em um acidente de trabalho,
ocorrido nessa terça-feira (29), em Orleans, o paciente sofreu uma lesão
chamada de desenluvamento. Ou seja, a mão ficou sem a pele tanto na palma
quanto no dorso, deixando expostos os ossos e os tendões.
“Nós fizemos o tratamento das
fraturas nos dedos e foi necessária a amputação da ponta do indicador e do
médio. Posteriormente, fizemos uma cirurgia para o salvamento da mão. Nós
abrimos o abdômen, descolamos a pele e introduzimos a mão dele dentro com o
objetivo de conservar esses ossos e tendões vivos”, explicou o médico ortopedia
e traumatologia, Bóris Bento Brandão.
Sem esse procedimento, haveria infecção e necrose, sendo
necessária a amputação. “Posteriormente, será feito o enxerto de pele. É um
procedimento raro, de salvação para este tipo de caso. A mão é uma parte do
corpo indispensável”, frisou o médico.
O profissional explicou ainda o que acontecerá após a
recuperação. “Não vai ficar com todos os movimentos dos dedos, mas é outra
qualidade de vida em comparação a quem precisa ter a mão amputada”, completou.
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