Morreu no início da madrugada desta
quinta-feira (29) o jornalista Joelmir Beting, aos 75 anos. Ele estava
internado desde o dia 22 de outubro no Hospital Israelita Albert
Einstein, em São Paulo, e, no domingo (25), sofreu um acidente vascular
encefálico hemorrágico (AVE). Nesta quarta-feira (28), o hospital Albert
Einstein informou que o jornalista estava em coma irreversível. O corpo
de Joelmir Beting será velado a partir das 8h, no Cemitério do Morumbi,
na Zona sul. O velório vai ser aberto ao público. A cremação ocorrerá
no Cemitério Horto da Paz, em Itapecerica da Serra, na Grande São Paulo,
às 16h, numa cerimônia restrita à família.
Seu filho, o também jornalista Mauro Beting, divulgou na rede social Facebook o horário da morte do pai, e escreveu: “um minuto de barulho por Joelmir Beting: 21 de dezembro de 1936 – 0h55 de 29 de novembro de 2012”. Mauro estava no ar, na Rádio Bandeirantes, quando soube da morte do pai, e leu uma carta.
Joelmir atuava como comentarista de economia no grupo Bandeirantes.
Ele tinha mais de 55 anos de carreira. Joelmir Beting nasceu em Tambaú,
interior de São Paulo, em 21 de dezembro de 1936. Em 1957, começou a
estudar sociologia na Universidade de São Paulo (USP) para fazer
carreira no jornalismo. Em 1957, iniciou carreira na editoria de
esportes. Trabalhou nos jornais “O Esporte” e “Diário Popular” e também
na rádio Panamericana, que posteriormente virou Jovem Pan.
Em 1962, sociólogo formado, trocou o
jornalismo esportivo pelo econômico. Em 1968, virou editor de economia
do jornal “Folha de S.Paulo”. Em 1970, lançou sua coluna diária, que foi
publicada durante anos por uma centena de jornais brasileiros, com o
timbre da Agência Estado. Em 1991, o profissional iniciou nova fase no
jornal “O Estado de S.Paulo”. A coluna foi mantida até 30 de janeiro de
2004. No mesmo ano que ela foi lançada, em 1970, Joelmir também começou a
passar informações diárias sobre economia nas rádios Bandeirantes, CBN,
Jovem Pan e Gazeta e nas redes de TV Bandeirantes, Gazeta, Record e
Globo, até 2003. Em março de 2004 voltou ao grupo Bandeirantes.
Permaneceu até hoje como comentarista econômico nas rádios Band News FM e
Bandeirantes, e também do Jornal da Band, na TV. Também era um dos
âncoras do programa de entrevistas “Canal Livre”. Na Rede Globo,
trabalhou por 18 anos. Ele escreveu ainda dois livros: “Na prática a
teoria é outra” e “Os juros subversivos”. Joelmir Beting deixa dois
filhos: o publicitário Jean Franco e o jornalista esportivo Mauro.
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