As professoras Sheila Andreoli Balen e Joseli Soares Brazorotto, do
Departamento de Fonoaudiologia da Universidade Federal do Rio Grande do
Norte (UFRN), participam da adaptação do sistema de Frequência Modulada
(FM) para alunos deficientes auditivos.
O sistema beneficia
estudantes do primeiro ao terceiro anos de escolas públicas de Natal,
Mossoró, Extremoz e Tibau do Sul usuários de aparelho de amplificação
sonora individual (AASI) ou implante coclear. Por meio da FM, é possível
equalizar as intensidades da voz do professor e do ruído presente na
sala de aula. Desta forma, a fala do docente alcança a orelha da criança
com maior qualidade sonora.
Fundamental para que a criança com
deficiência auditiva consiga acompanhar a escola regular, o sistema de
Frequência Modulada é um dispositivo eletrônico complementar à adaptação
do AASI e do Implante Coclear. O benefício primordial do uso desse
sistema de comunicação sem fio é a melhora na compreensão da fala do
professor e, consequentemente, da participação no processo
ensino-aprendizagem.
Essa ação faz parte de uma das metas do
projeto de pesquisa "Capacitação em Deficiência Auditiva e uso do
Sistema de FM para Profissionais da Área da Educação em âmbito
Nacional", com fomento do Ministério da Educação, coordenado por Maria
Cecília Bevilacqua (FOB/USP) e Deisy das Graças de Souza (UFSCAR), com a
coordenação regional das professoras Sheila Andreoli Balen e Joseli
Soares Brazorotto, do Departamento de Fonoaudiologia da UFRN.
Estão
envolvidos no projeto seis professores de Atendimento Educacional
Especializado (AEE) que receberam, nas ações anteriores, capacitação
presencial e a distância sobre o uso do sistema e, neste momento, irão
acompanhar o uso do FM por seus alunos na rede pública do Rio Grande do
Norte.
O projeto busca definir diretrizes para a implantação da
Frequência Modulada em território brasileiro, os critérios de indicação,
a avaliação do benefício e um modelo de capacitação dos professores de
atendimento educacional especializado como multiplicadores desse
conhecimento. Trata-se de um projeto piloto multicêntrico de abrangência
nacional com participação de 10% a 15% das crianças com deficiência
auditiva.
Via Gazeta do Oeste
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