terça-feira, 13 de novembro de 2012

SISTEMA DE FREQUÊNCIA MODULADA (FM) para alunos deficientes auditivos.

As professoras Sheila Andreoli Balen e Joseli Soares Brazorotto, do Departamento de Fonoaudiologia da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), participam da adaptação do sistema de Frequência Modulada (FM) para alunos deficientes auditivos.

O sistema beneficia estudantes do primeiro ao terceiro anos de escolas públicas de Natal, Mossoró, Extremoz e Tibau do Sul usuários de aparelho de amplificação sonora individual (AASI) ou implante coclear. Por meio da FM, é possível equalizar as intensidades da voz do professor e do ruído presente na sala de aula. Desta forma, a fala do docente alcança a orelha da criança com maior qualidade sonora.

Fundamental para que a criança com deficiência auditiva consiga acompanhar a escola regular, o sistema de Frequência Modulada é um dispositivo eletrônico complementar à adaptação do AASI e do Implante Coclear. O benefício primordial do uso desse sistema de comunicação sem fio é a melhora na compreensão da fala do professor e, consequentemente, da participação no processo ensino-aprendizagem.

Essa ação faz parte de uma das metas do projeto de pesquisa "Capacitação em Deficiência Auditiva e uso do Sistema de FM para Profissionais da Área da Educação em âmbito Nacional", com fomento do Ministério da Educação, coordenado por Maria Cecília Bevilacqua (FOB/USP) e Deisy das Graças de Souza (UFSCAR), com a coordenação regional das professoras Sheila Andreoli Balen e Joseli Soares Brazorotto, do Departamento de Fonoaudiologia da UFRN.

Estão envolvidos no projeto seis professores de Atendimento Educacional Especializado (AEE) que receberam, nas ações anteriores, capacitação presencial e a distância sobre o uso do sistema e, neste momento, irão acompanhar o uso do FM por seus alunos na rede pública do Rio Grande do Norte.

O projeto busca definir diretrizes para a implantação da Frequência Modulada em território brasileiro, os critérios de indicação, a avaliação do benefício e um modelo de capacitação dos professores de atendimento educacional especializado como multiplicadores desse conhecimento. Trata-se de um projeto piloto multicêntrico de abrangência nacional com participação de 10% a 15% das crianças com deficiência auditiva.

Via Gazeta do Oeste

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