A taxa de mediocridade acaba de dar um salto :Ivan Lessa saiu de cena. E,com ele, um Brasil que ele criou, em Londres, para consumo próprio
Por Geneton Moraes Neto
Ainda assim, mantinha uma relação absoluta com o país. Ivan Lessa convivia com um país que, provavelmente, só existia na imaginação de Ivan Lessa : um Brasil que que tinha com fronteiras a Ipanema dos anos sessenta e a Copacabana dos anos cinquenta. Eis aí a beleza da atitude de Ivan Lessa : uma bela saída para o absurdo da vida talvez seja criar países imaginários e cultivá-los com todo cuidado por décadas a fio.
De resto, Ivan Lessa era o avesso de tudo o que pode haver de risível em intelectuais e jornalistas: a taxa de pretensão, pompa e empáfia circulando na corrente sanguínea de Mr. Lessa era zero.
Aos que nasceram ontem: Ivan Lessa foi um talento reluzente na geração que criou um jornaleco que influenciaria as gerações seguintes: o Pasquim. Os textos de Ivan Lessa eram “inlargáveis”: quem começava ia até o fim. Era um espírito independente. Não seguia a boiada. Não implorava por aplausos. Escrevia estupidamente bem. O lamentável é escrever sobre ele no passado. C´est la vie.
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