O tumor maligno que vitimou o famoso cantor Roberto Leal essa semana, representa 4% dos tumores malignos no nosso País, porém é o mais grave câncer de pele de acordo com o Instituto Nacional do Câncer.
O melanoma tem origem nas células que produzem o pigmento da pele(melanócitos), mais comum em homens que mulheres, costuma acometer a pele do dorso, orelhas, braços e pernas além do trato gastrointestinal, mucosas e genitais e, ainda, invadir órgãos à distância como cérebro e coração, originando metástases.
Acredita-se que a causa do melanoma deve-se a uma alteração anormal no DNA dos melanócitos, fazendo com que estes crescem desordenadamente, porém devemos dar atenção a alguns fatores de riscos como: exposição demasiada e frequente ao sol, pessoas albinas, portadores de “sinais” ou “pintas” difusas na pele, histórico familiar e estado de baixa imunidade.
Manchas ou “pintas” que mudaram de cor de clara para marrons, que sangram fácil, coçam, que tem bordas irregulares e com crescimento rápido, merecem investigação precoce por médico especialista: dermatologista, oncologista ou cirurgião plástico.
O diagnóstico é feito através de exame físico e biópsia da lesão suspeita para avaliação histopatológica e diagnóstico definitivo de câncer.
O tratamento é cirúrgico com remoção do tumor, na fase inicial, e, quando na fase avançada, pode ser necessária a inclusão de quimioterapia, radioterapia, imunoterapia e esvaziamento dos gânglios linfáticos comprometidos.
A prevenção é o melhor remédio, daí deve-se evitar exposição solar entre 10h e 16h, usar protetor solar com FPS no mínimo 30, sombrinha e guarda sol, além de camisetas de mangas longas e fazer consultas médicas periódicas com especialistas de pele.
Dr. Edinaldo Almeida - Cirurgião Plástico
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