Se andar cansa,
meus pés darei às feridas.
Se amar maltrata,
amarei em carne viva.
Se o tempo envelhece,
sonharei na decrepitude.
Se aprender é tedioso,
beberei o mais maçante dos saberes.
Se viver custa muito,
gastarei todo recurso para me sentir vivo.
Pois não há vida breve ou longa,
mas pessoas medíocres e grandiosas,
as que deixam pegadas intensas
e as de rasto débil, que não marcam nada.
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[ Texto: Wesley Almeida Paiva /
Foto: Rodrigo Braga ]
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