A pressa do governo em
encontrar uma solução, apesar do problema de caixa, é tentativa de evitar a
greve dos policiais militares marcada para a próxima segunda-feira, 13.
A categoria anunciou que
os PMs sairiam das ruas depois de aprovar a greve em assembleia, realizada
ontem. Os policiais reclamaram que estão recebendo os salários atrasados há
quase dois anos.
Ainda na noite de ontem,
o governador reagiu e mandou recado através das redes sociais, afirmando que
adotarias medidas drásticas caso a greve seja iniciada. Mas, Robinson decidiu
recuar e buscar melhor saída para a crise. Logo pela manhã, o governo anunciou
que liberaria ainda hoje o pagamento dos salários de setembro, e a tarde
autorizou a secretária Sheyla confirmar os salários de outubro para próxima
segunda-feira.
As medidas, porém, ainda
não convenceram os policiais militares a recuarem da greve, conforme noticiou o
Blog do Haitor Gregório:
“A Associação dos
Subtenentes e Sargentos Policiais e Bombeiros Militares do RN repudia a
tentativa de politizar o movimento, feita pela secretária de Segurança, Sheila
Freitas, em coletiva de imprensa realizada na tarde desta terça-feira (7). A
mobilização será mantida enquanto o pagamento não for normalizado, e que a
regularização também contemple os policiais da reserva e pensionistas.
A ASSPMBMRN reforça que
os policias e bombeiros são homens de bem, guerreiros, mas necessitam do mínimo
de condições estruturais e financeiras para exercer a profissão que escolheram.
Por isso, a suspensão das atividades continua marcada para esta segunda-feira
(13) e será interrompida apenas no momento em que os salários da ativa, reserva
e pensionista forem colocados em dia.”
Se a greve for iniciada,
como assegura a categoria, o governo deverá judicializar o movimento, alegando
ilegalidade da greve.
*César Santos
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