Diógenes Dantas/NoMinuto
Duas notícias merecem atenção nesta manhã de sexta-feira (23). A primeira delas dá ciência que o Ministério Público junto ao Tribunal de Contas do Estado pediu inspeção especial em contrato de aluguel do Tribunal de Justiça.
O prédio abriga o complexo judiciário na zona sul de Natal, é de propriedade da empresa Nacional Motos, e custa ao erário R$ 250 mil por mês.
Como o contrato é de 2 anos, o contribuinte vai desembolsar R$ 15 milhões pela locação.
O contrato foi autorizado em dezembro passado na gestão do desembargador Aderson Silvino (foto).
O MP do TCE está de olho no aluguel desde que ele foi assinado. E o atual presidente do TJ, desembargador Cláudio Santos, quer, pelo menos, rediscutir o valor.
A investigação da locação suspeita só aumenta a crise no Judiciário após uma série de medidas administrativas desencadeadas por Cláudio Santos. Imagine o clima entre os desembargadores. Não é nada bom, me revelou uma fonte.
A exemplo do que fez o prefeito de Parnamirim, Maurício Marques (PDT), agora é a vez do prefeito de Natal, Carlos Eduardo Alves (PDT), anunciar uma série de medidas para reduzir os gastos neste difícil ano de 2015.
O prefeito da capital exigiu dos auxiliares cortes de 25% nos orçamentos das secretarias.
Ele quer a revisão de contratos de aluguel, de terceirização, de estágios, dos processos de licitação e de gastos em geral.
Carlos Eduardo está correto ao apertar o cinto, afinal, o ano será marcado pelo ajuste fiscal nas três esferas de governo - federal, estadual e municipal.
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