O STF (Supremo Tribunal Federal) determinou que
Estados e municípios paguem a seus servidores perdas salariais sofridas com a
conversão de cruzeiro real para URVs (Unidades Real de Valor) instituída em
1994 para viabilizar a transição para o Plano Real.
Ao julgar uma ação de uma servidora do governo do
Rio Grande do Norte, o STF considerou que a correção salarial não poderia ter
sido definida, na ocasião, com base em leis locais, mas teria que ter seguido
os critérios estabelecidos na lei federal 8.880/1994.
Foi aprovada a repercussão geral para a decisão,
o que significa que ela vale para os casos semelhantes. Segundo o STF, há mais
de 10 mil processos semelhantes que deverão seguir os parâmetros estabelecidos.
A apuração de eventuais perdas será realizada durante a execução das ações.
São Paulo e Bahia foram alguns dos outros Estados
que também aplicaram leis locais para estabelecer a conversão dos salários no
Plano Real.
No julgamento desta quinta-feira (26), a
procuradoria do Rio Grande do Norte disse que a expectativa é que a decisão do
Supremo gere um impacto de R$ 300 milhões na folha salarial e um passivo de R$
100 bilhões para o Estado e municípios potiguares.
NOTA: A notícia, divulgada, sinaliza para um desfecho de inúmeras
ações, notadamente na Justiça Estadual do Rio Grande do Norte, muitas
das quais envolvendo servidores públicos estaduais de Alexandria.
Brevemente, teremos novas notícias, agora acerca da execução das sentenças. - GEORGE VERAS
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