Os índices de tolerância do chamado colesterol ruim, um dos vilões da
saúde, vão ficar mais rígidos para os brasileiros. E o maior impacto das
mudanças será para as mulheres.
Uma nova diretriz da Sociedade Brasileira de Cardiologia baixa de 100
para 70 o nível ideal de colesterol LDL em pacientes de alto risco.
O LDL, conhecido como colesterol ruim, se acumula e forma placas de
gorduras nas paredes das artérias de todo o corpo. Quando as placas se
rompem, formam coágulos que podem entupir as artérias. Quando isso
acontece no coração, ocorre o chamado infarto do miocárdio.
Os homens só são considerados pacientes de risco quando têm mais de 20%
de possibilidade de infarto nos próximos 10 anos. A partir de agora, as
mulheres com mais de 10% na tabela já são consideradas de alto risco.
Mas os cardiologistas alertam: a nova meta não deve ser atingida
simplesmente com maior consumo de remédios. “Sempre medidas de mudanças
de hábito de vida vão ter grande impacto na redução do colesterol dessas
pessoas. Até porque o medicamento sozinho não faz milagre”, destaca
Cynthia Magalhães, do Instituto Nacional de Cardiologia.
Os principais fatores que aumentam o risco de doenças coronárias são o
cigarro, a obesidade, a diabetes, o histórico familiar e a vida
sedentária. Por isso, a importância dos exercícios é ainda maior.
Fonte:JN
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