Uma nova alternativa para facilitar a validação de diplomas de
Medicina obtidos no exterior está em discussão no governo. A ideia é
alterar a metodologia do Revalida, exame exigido de profissionais
interessados em trabalhar no País. Pela proposta, a definição do padrão
de dificuldade das questões, hoje atribuição de professores e médicos,
passaria a ser feita por alunos no fim do curso.
Defensores da mudança afirmam que a medida tornaria o exame mais
justo. "Não faz sentido aplicar uma prova mais difícil para médicos que
se formam no exterior. O padrão tem de ser o mesmo", afirma o deputado
Rogério Carvalho (PT-SE), que acompanha as discussões.
O número de brasileiros interessados em validar o diploma no Brasil
deve crescer. Depois de Bolívia e Cuba, a Argentina é o novo destino de
estudantes que desejam cursar Medicina mas não conseguem vaga em uma
universidade pública e não têm recursos para pagar um curso particular,
cuja mensalidade custa, em média, R$ 5 mil.
As informações são do jornal
O Estado de S. Paulo.
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