Após reunião entre o presidente da Assembleia Legislativa, o deputado Ricardo Motta e outros deputados estaduais com representantes do Executivo – na manhã de ontem (5) -, ficou decidido que até a próxima semana, os professores do Estado, que atuam em entidades conveniadas, receberão os valores cortados de seus salários.
A polêmica se estabeleceu depois que cerca de 300 professores deixaram de receber o reajuste salarial, garantido por meio da lei de implantação do piso nacional no magistério. A reunião contou com a presença do chefe do Gabinete Civil, Anselmo Carvalho e do consultor geral do Estado, José Marcelo Ferreira da Costa.
De acordo com o deputado Hermano Morais, além do valor retirado dos contracheques, os professores ainda tiveram um desconto nos valores que haviam recebido há dois meses. “Instalou-se uma crise entre os professores o que prejudica também a população.
Mas, durante a reunião, os representantes do Governo garantiram que vão tomar providências para corrigir o equívoco. Eles informaram que será feito um levantamento da situação desses professores, para saber quem está prestando serviço e irá regularizar a situação deles.Creio que há uma boa vontade do Governo para corrigir o problema”, afirmou.
Para o deputado Fernando Mineiro, essa situação deve ser resolvida com urgência. “Esse corte prejudicou os professores. O Governo concedeu o aumento e depois suspendeu. Além disso, descontou.
Isso causa uma insegurança entre a categoria. O Estado vem alegando que esses professores estão irregulares, não estão prestando serviço. Isso é uma postura ruim, pois as instituições mandaram um relatório para o Governo. Os professores não estão seguros de que terão o piso implantado, após esses pagamentos”, afirmou.
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