Margareth Grilo - repórter
O bioma predominante no semiárido potiguar, a caatinga - que no Rio Grande do Norte ainda possui 53% de área remanescente - o que equivale quase ao tamanho do estado de Alagoas) pode ser uma fonte de renda permanente e lucrativa para o sertanejo. De forma legal e planejada, é possível tirar o sustento do corte da vegetação nativa, seja para uso residencial, da indústria ou do comércio, sem causar desmatamento e erosão. Essa alternativa tem nome: manejo florestal sustentável.
"O consumo de lenha em nosso país e, principalmente, no Nordeste é uma realidade e tem que continuar existindo, mas é possível continuar cortando lenha, de forma legalizada, ordenada e sustentável", afirma o chefe da Unidade Regional Nordeste do Serviço Florestal Brasileiro, Newton Duque Estrada Barcellos. Ele anunciou que, na semana passada, o SFB, órgão do Ministério do Meio Ambiente, começou a selecionar áreas do Seridó e da Chapada do Apodi para implantar projetos de manejo florestal comunitário na caatinga.
O bioma predominante no semiárido potiguar, a caatinga - que no Rio Grande do Norte ainda possui 53% de área remanescente - o que equivale quase ao tamanho do estado de Alagoas) pode ser uma fonte de renda permanente e lucrativa para o sertanejo. De forma legal e planejada, é possível tirar o sustento do corte da vegetação nativa, seja para uso residencial, da indústria ou do comércio, sem causar desmatamento e erosão. Essa alternativa tem nome: manejo florestal sustentável.
"O consumo de lenha em nosso país e, principalmente, no Nordeste é uma realidade e tem que continuar existindo, mas é possível continuar cortando lenha, de forma legalizada, ordenada e sustentável", afirma o chefe da Unidade Regional Nordeste do Serviço Florestal Brasileiro, Newton Duque Estrada Barcellos. Ele anunciou que, na semana passada, o SFB, órgão do Ministério do Meio Ambiente, começou a selecionar áreas do Seridó e da Chapada do Apodi para implantar projetos de manejo florestal comunitário na caatinga.
A prioridade serão os assentamentos rurais e a agricultura familiar. No Seridó, o objetivo é legalizar o corte de lenha para uso da cerâmica vermelha; e na Chapada do Apodi, para a indústria do cal. No Estado, a expectativa da Unidade Regional Nordeste da SBF é de que o manejo florestal comece a ser implantado a partir do segundo semestre deste ano. Por ano, o consumo total de lenha no RN pelos setores industrial e comercial, seja para o uso direto ou para a transformação em carvão vegetal, é de 2 milhões de metros.
Atender essa demanda, de maneira sustentável e legalizada, exige o manejo de uma área de 200 mil hectares, segundo dados do SFB. Newton Barcellos explicou que o governo federal já garantiu recursos da ordem de R$ 3 milhões para atender todo o semiárido, principalmente, o RN e o Ceará, estados que possuem poucos planos de manejo florestal sustentável. "Os planos que existem (em torno de 25)", afirmou Newton Barcellos, "estão restritos a grandes proprietários".
No Estado, do consumo anual, apenas 4% é legal, segundo Newton Barcellos. Ou seja: 96% da caatinga é extraída ilegalmente. Em praticamente todo o semiárido potiguar, o sertanejo pratica, principalmente, na estiagem, o corte da vegetação nativa, seja para matar a fome do rebanho, seja para comercializar a lenha ou mesmo para uso doméstico sem pensar no dia de amanhã.
A maioria dos 'cortadores de lenha', por instinto de sobrevivência, vai abrindo clarões, mata adentro, em busca de plantas que possam produzir lenha e carvão, sem dar condições de regeneração à esse bioma. No semiárido potiguar, entre 2002 e 2009, a caatinga perdeu mais de 1,2 mil quilômetros quadrados.
Reportagem completa click aqui
Da redação do barrigudanews
com informes da Tribuna do Norte
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