Era noite, chovia, o campus central da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) estava esvaziado pela pandemia e pelas férias de um período letivo corrido para dar conta de seis meses de conteúdo em três. Ainda assim, um grupo de discentes da instituição não adiou os estudos coletivos marcados para acontecer às 19h da última quarta-feira, 29, no departamento de Artes. E o que deveria ser tido como exemplo, foi tratado como caso de segurança.
“Fomos cercados rapidamente por quase 10 seguranças patrimoniais da universidade, um deles – o mesmo que posteriormente alegou ter me visto lendo nos bancos – chegou apontando a arma e gritando conosco, mandando levantarmos as mãos e pedindo nossas identificações”. O relato é de Lorran Silva, coordenador de residências do Diretório Central dos Estudantes (DCE) da UFRN. Ele era um dos cinco estudantes que planejavam realizar mais um encontro do núcleo semanal de leitura.
O caso não é isolado, integra uma série de relatos que o DCE está sistematizando para levar à gestão da Universidade. Nesta sexta-feira, 1°, um grupo de estudantes protocolou um ofício solicitando uma audiência com o reitor Daniel Diniz e com o setor responsável pela segurança do campus. Eles foram recebidos pelo vice-reitor, Henio Ferreira de Miranda.
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Fonte: Saiba Mais/RN
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