A greve por tempo indeterminado dos servidores do Judiciário Federal no Rio Grande do Norte teve início nesta quinta-feira, desde às 9 horas da manhã, com concentração em frente ao prédio do Tribunal Regional Eleitoral, na Praça André de Albuquerque, no centro da cidade.
A paralisação foi definida em assembleia realizada sexta-feira (15) durante o Apagão Geral da categoria. A reivindicação é pela inclusão do orçamento que contempla o reajuste da categoria na Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) que deve ser aprovada pelo Executivo até 31 de agosto, prazo que a Presidência da República deve enviar ao Congresso a proposta orçamentária da União para o próximo ano.
A greve no Rio Grande do Norte fortalece a luta nacional dos servidores do Judiciário Federal pela reposição das perdas salariais dos últimos oito anos. O Distrito Federal e os Estados de São Paulo, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Mato Grosso, Bahia e Rio de Janeiro já estão em greve. Piauí para na próxima segunda-feira (25) e os demais estão se organizando para também cruzar os braços.
O Sindicato dos Trabalhadores do Poder Judiciário Federal no Rio Grande do Norte (Sintrajurn), formado pelos servidores do Tribunal Regional Eleitoral, Tribunal Regional do Trabalho e Justiça Federal, defende a pressão contínua e intensa para que o Supremo Tribunal Federal assuma o papel, enquanto maior instância do Poder Judiciário, e atue na defesa e pela aprovação do reajuste,
enfrentando a decisão do governo Dilma de não negociar qualquer proposta salarial.
“Cada Estado que entra em greve, reforça o movimento nacional grevista e encoraja os outros a entrar também, possibilitando com essa pressão que não haja corte no orçamento do Judiciário Federal”, explicou o coordenador geral do Sintrajurn, Leandro Gonçalves.
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