O Laboratório Central de Saúde Pública do Rio Grande do Norte (Lacen-RN) registrou um aumento de 121% no número de testes para a covid-19 que deram positivo no estado potiguar na comparação entre outubro e setembro de 2021.
De acordo com o Lacen, no mês de outubro, 1.973 testes deram resultado positivo, enquanto que, em setembro, 891 exames foram positivados. Essa diferença entre os dois meses representa um aumento de 121% na testagem com resultado positivo.
O quantitativo total de testes analisados pelo Lacen nesse período, independente de resultado, também subiu. Em outubro, foram 9.295 exames realizados contra 7.183 registrados em setembro, o que equivale a um aumento de 29,4%. A média de exames realizados, atualmente, tem sido de 400 por dia.
O diretor administrativo do Lacen, Derley Galvão, explicou que houve ainda um aumento na demanda de solicitações de testes por parte dos municípios e das regionais de Saúde do RN. “É um indicativo de que precisamos ficar vigilantes ao cenário epidemiológico atual. Percebemos, realmente, que de setembro a outubro houve um aumento da demanda, uma necessidade da testagem e consequentemente da positividade. A gente precisa ter muita atenção a esse cenário para que não tenhamos algo pior no final do ano”, explicou o diretor, em entrevista à TV Tropical.
O gestor reforçou que o laboratório tem conseguido atender a todos os municípios potiguares. “Conseguimos manter a liberação [dos testes] em no máximo 24h. Temos insumos suficientes para o caso de um cenário epidemiológico pior, que a gente não deseja. Mas, se houver uma piora, nós estamos preparados”, ressaltou. Em cada cidade, os testes são realizados nas unidades básicas de saúde. Qualquer pessoa com sinal ou sintoma de síndrome gripal, pode procurar a UBS mais próxima de casa para fazer o exame.
Derley Galvão também chamou a atenção para a necessidade de vacinação em massa. “A maior parte das pessoas que se internam em leitos covid não estão vacinadas. Por isso, aproveito a oportunidade e faço um apelo à população para que se vacine. Se a gente espera a flexibilização e a volta de eventos, precisamos fazer a nossa parte, que é se vacinar. A vacina salva e é o único caminho para que possamos voltar à normalidade”.
Fonte: Anna Ruth
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