Michel Temer é o primeiro presidente da República
investigado pelo Supremo Tribunal Federal - por corrupção passiva,
obstrução da Justiça e organização criminosA.
O
presidente Michel Temer estava mais
nervoso que o habitual quando se aproximou do púlpito que fica no 2o andar do
Palácio do Planalto. Na rotina do poder em Brasília, é sinal de crise quando o
presidente da República é obrigado a fazer um pronunciamento às pressas.
Temer
dispensou mesuras que preza. “Olha, ao cumprimentá-los, eu quero fazer uma
declaração à imprensa brasileira e uma declaração ao país”, disse. Falava
rápido, muito direto para seu estilo oblíquo e em tom forte. Definitivamente, a
tarde da quinta-feira, dia 18, não transcorria em circunstâncias normais. “Não
renunciarei. Repito, não renunciarei! Sei o que fiz e sei da correção dos meus
atos”, disse Temer.
Quando
um presidente é obrigado a gritar o verbo “renunciar”, está no limiar mínimo do
poder – e o país atingiu o nível máximo na escala das crises. Desde a semana
passada, Michel Temer é o primeiro presidente da história do Brasil investigado
por corrupção passiva, obstrução da Justiça e organização criminosa no
exercício do cargo. Está próximo à saída do poder.
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