Liguei a televisão no programa de Luis Almir, ele estava entrevistando
um rapaz que falava de saúde.
Bem falante, convincente, explicava as
virtudes do SUS, dizendo que era o programa de saúde pública mais
perfeito do planeta. E completava justificando algumas falhas, com voz
segura e gestual de teatro. O apresentador o interrompia para perguntar,
chamando-o de Secretário.
Eu fiquei com inveja. De onde seria esse
Secretário de Saúde, com tanto conhecimento e tanta coisa pra mostrar de
feito? Seria do Paraná? Ou de Brasília? Ou de São Bernardo do Campo? O
jovem Secretário nem deixava Luis Almir terminar uma pergunta, já
respondia de pronto, com uma argumentação, repito, de dar inveja.
Discorrendo sobre as ações da sua Pasta, numa desenvoltura de craque,
onde só havia alguns senões por conta da falta de integração dos outros
níveis de governo. (federal, estadual, municipal).
Mas na sua área
estava tudo muito bom, quase ótimo, que ótimo se tornaria quando os
outros governos se integrassem.
E eu de queixo caído. Esperei o fim do
programa, quando o apresentador informou que aquele rapaz muito “bem
intencionado”, palavras dele, era o Secretário de Saúde do Rio Grande do
Norte.
Valha-me Tupã! Secretário cara de mogno, madeira de lei. Nem de
peroba precisa.
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