Milhares de pessoas assistiam no templo vaticano ao rito da Sexta-Feira Santa. Após a leitura da Paixão de Cristo, o pregador da Casa Pontifícia, o franciscano capuchinho Raniero Cantalamessa, pronunciou a homilia, comparando a Igreja a um "edifício antigo" e pedindo que Francisco a "conduza à simplicidade e à linearidade de suas origens".
No entanto, os analistas preveem que não será fácil alcançar seus objetivos, devido à resistência dos que preferem manter o status quo.
Talvez, a mensagem mais contundente tenha sido dada pelo Papa na Quinta-Feira Santa.Demonstrando a importância da proximidade com os mais necessitados, Francisco se dirigiu ao centro de detenção de menores de Roma, Casal del Marmo, onde celebrou uma missa diante de quase cinquenta jovens - 35 meninos e 11 meninas de 14 a 21 anos - e lavou os pés de 12 deles em uma cerimônia que lembra a última ceia de Jesus com os doze apóstolos.
Ajoelhado no chão frio sobre um simples pano branco, Francisco lavou, secou e beijou os pés de dez meninos e duas meninas de diferentes nacionalidades detidos neste centro, dois deles muçulmanos, retirando esta cerimônia simbólica de seu ambiente habitual, a suntuosa basílica de São João de Latrão, na capital italiana, e de seus protagonistas habituais, os sacerdotes.
"Quem está no ponto mais alto deve servir aos outros, ajudar os demais", disse o Papa, levando para o coração da Igreja de Roma um costume que, como cardeal, Jorge Mario Bergoglio costumava realizar na Argentina.
Fonte: Portal G1
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