O presidente da Câmara, deputado Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN),
classificou na manhã desta quinta-feira como "insustentável" a situação
da Comissão de Direitos Humanos, que está em guerra desde a eleição do
deputado e pastor Marco Feliciano (PSC-SP) como presidente. Alves
prometeu uma solução para o caso até a próxima terça-feira. Ele tem
cobrado do PSC a saída de Feliciano do cargo, mas o pastor se recusa a
renunciar. "Do jeito que está se tornou insustentável a situação. Eu
asseguro que será resolvida até terça-feira da semana que vem", afirmou
Alves.
Ele disse que o clima de "radicalização" não pode ser aceito na Casa e
assumiu a responsabilidade por encontrar uma saída para o impasse.
"Agora passou a ser também responsabilidade do presidente da Câmara dos
Deputados".
A escolha de Feliciano para a comissão gerou a revolta de grupos
ligados a direitos dos negros e de homossexuais devido às declarações
dele em redes sociais sobre o tema. Um vídeo publicado por um assessor
com ataques a adversários e rituais africanos nessa semana aumentou
ainda mais a pressão pela renúncia. O pastor, porém, resiste e seus
aliados argumentam que uma saída significaria uma concessão ao grupo
rival.
Feliciano reafirmou na manhã desta quinta-feira, em entrevista à
Rádio Estadão, que não vai renunciar "de maneira alguma". Tentou
minimizar os protestos dos quais tem sido alvo e as acusações de
atitudes homofóbicas e intolerantes. Garantiu representar "mais de 50
milhões de evangélicos diretamente, mais um sem-número de pessoas e de
famílias que têm a mesma visão que eu".
Fonte O Estadão - Por Eduardo Bresciani
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