Ações de fiscalização do Ministério do Trabalho encontraram e resgataram 25 trabalhadores em situação degradante, análoga à escravidão no Rio Grande Norte. Os fiscais do trabalho encontraram 19 pessoas em áreas de extração de Carnaúba, sendo que 10 dormiam na mata, em redes armadas nas árvores, e outras nove pernoitavam no interior do baú de um caminhão velho, que servia como local de moagem. Outros seis homens foram resgatados em cerâmicas locais, dormiam no local, sem as mínimas condições de higiene e segurança.
Nenhum dos homens contratados tinha a carteira de trabalho assinada. Os locais fiscalizados não possuíam sanitários e nem locais onde os trabalhadores pudessem tomar banho. Cada empregado recebia, em média de R$ 300 a R$ 350 por quinzena.
Por descumprir a legislação trabalhista, os empregadores foram autuados e terão de arcar com os custos de rescisão trabalhistas, que chegam a R$ 43 mil para os operários da atividade de extração de carnaúba e R$ 22 mil para os trabalhadores das cerâmicas.
Os empregadores também deverão pagar o recolhimento do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS). Os trabalhadores receberão ainda, do Ministério do Trabalho, três parcelas do seguro-desemprego a que têm direito.
*O Mossoroense/Ana Paula Cardoso
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