Diante
do quadro de escassez hídrica em todo o estado do Rio Grande do Norte,o que
resultou no aumento de consumo da água através de Soluções Alternativas
Coletivas - SAC (como carros pipas, “caixas brancas”, chafarizes, poços
coletivos, entre outros), a Vigilância Sanitária Estadual (SUVISA-RN) alerta a
população sobre o risco para a saúde do consumo de água não tratada, que pode
ocasionar doenças de veiculação hídrica, tais como: cólera, hepatites, diarreias,
entre outras.
Chamamos
atenção para o transporte de água por meio de “caixas brancas” que na maioria
das vezes são de segundo uso e originalmente armazenam produtos químicos. Esses
recipientes são fabricados com material plástico leitoso, que absorvem resíduos
do produto armazenado e são de difícil higienização, havendo o risco de
contaminação química para a água transportada. De acordo com a Lei Federal
6.437 de 20/08/1977, no seu artigo 10, inciso XVII, configura infração
sanitária: “reaproveitar vasilhames de saneantes, seus congêneres e de outros
produtos capazes de serem nocivos à saúde, no envasilhamento de alimentos,
bebidas, refrigerantes, produtos dietéticos, medicamentos, drogas, produtos de
higiene, cosméticos e perfumes”.
Informamos
que o Estado do Rio Grande do Norte regulamenta o transporte de água potável
por meio da Portaria
nº 491/2015-GS/SESaP, 26 de outubro de 2015, que “Dispõe sobre
os critérios de liberação do Alvará Sanitário para os veículos que captam,
armazenam, transportam, distribuem e comercializam água potável natural
procedente de soluções alternativas de abastecimento de água para o consumo
humano”.
Orientamos
a população que ao adquirirem água de distribuidores dessas SAC, certifique-se
de que as mesmas possuem ALVARÁ SANITÁRIO e busquem informações sobre a
origem de sua captação e tratamento através do Programa de Vigilância da
Qualidade da Água para Consumo Humano da Secretaria Municipal de Saúde do seu
município.
DO BLOG: Todos somos sabedores dos riscos que corremos ao usarmos essas águas não tratadas e trazidas nesses recipientes brancos. A pergunta é: Se não tivesse esse pessoal colocando água, como estaria a situação dos que precisam desse líquido precioso? Especificamente em Alexandria, seria interessante que a Secretaria de Saúde do Município, através da Vigilância Sanitária, cadastrasse esse pessoal e verificasse "in locu" os locais e a situação dos reservatórios de onde são captadas essas águas, bem como a situação dos recipientes dos transportes. Minimizaria e muito esses riscos que a Suvisa alerta. ATÉ QUE TIVESSE UMA SOLUÇÃO CORRETA PARA O PROBLEMA.
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