As conversas de “MSN” flagradas no computador pessoal de um assessor de
João Maia, presidente estadual do PR, poderiam até apontar para o “Caixa
2” na campanha de 2010, quando o político foi eleito deputado federal,
na visão do Ministério Público Eleitoral (MPE). Contudo, como o Tribunal
Regional Eleitoral (TRE) não quis, nada disso foi suficiente para tirar
o mandato do parlamentar e torná-lo inelegível por oito anos. Por isso,
agora, o procurador-regional eleitoral, Paulo Sérgio Rocha, anuncia que
deve recorrer ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE), para tentar em
Brasília reverter a decisão da Corte Eleitoral potiguar. Até porque
provas para isso, como diz o ditado, “só não ver quem não quer”.
“Quando não se quer fazer, dizem que não existem provas. Em todos os
tribunais é assim e no TRE não é diferente. Na visão do MPE, há provas
suficientes para a condenação de João Maia. Mas, é aquilo: quando não se
quer, não se vê essas provas”, afirmou o procurador-regional eleitoral,
Paulo Sérgio Rocha, após o julgamento realizado na última terça-feira,
em que ele fez até sustentação oral pela condenação de João Maia.
Na Corte, os juízes eleitorais Nilson Cavalcanti, relator do
processo, Verlano Medeiros, Carlos Virgílio e Zeneide Bezerra votaram
pela absolvição de João Maia, alegando que as provas não eram
suficientes. O magistrado Manoel Maia alegou suspeição para não
participar do julgamento. O único que viu provas suficientes foi o
presidente do TRE, o desembargador João Rebouças.
Em contato com O Jornal de Hoje pela manhã, a Procuradoria-regional
Eleitoral, não confirmou que deverá recorrer da decisão, até porque
sequer os autos do processo com o voto do relator o TRE entregou até
agora. Contudo, é bem provável que isso ocorra. “Preciso me inteirar
melhor do voto do relator para saber se vou recorrer ou não. A tendência
é recorrer, exceto se olhando o voto eu me convença do contrário”,
antecipou Paulo Sérgio Rocha.
Via Portal JH - Repórter Ciro Marques
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