Professores concursados do quadro efetivo do município de Antônio
Martins estão unidos contra medida da Prefeitura que acabou por reduzir
os salários da categoria. A redução com a retirada de todas as vantagens
antes recebidas pelos profissionais vem resultando em perdas que chegam
a somar de R$ 350,00 a R$ 415,00, nos vencimentos dos educadores.
A situação vem sendo vivenciada atualmente pela categoria do
magistério de Antônio Martins desde o pagamento do mês de janeiro de
2013, tendo se repetido também em fevereiro.
“Em uma atitude anticonstitucional e não republicana, o prefeito de
Antônio Martins, José Júlio Fernandes Neto, rebaixou o salário dos
professores do município, em total desacordo com o Plano de Cargos e
Salários do Magistério, vigente desde o ano de 2009. Desde esse período a
categoria da educação vinha a cada ano tendo conquista significativas
em relação aos seus salários e promoções.
Contudo, para o desagrado de todos os educadores, o prefeito rebaixou o ganho destes profissionais, tirando os direitos adquiridos pela categoria”, revela a presidente do Sindicato dos Funcionários Públicos Municipais, e ainda, a presidente do Conselho Municipal do Fundeb, professora Vânia Alves de Oliveira.
Contudo, para o desagrado de todos os educadores, o prefeito rebaixou o ganho destes profissionais, tirando os direitos adquiridos pela categoria”, revela a presidente do Sindicato dos Funcionários Públicos Municipais, e ainda, a presidente do Conselho Municipal do Fundeb, professora Vânia Alves de Oliveira.
Entre os benefícios que eram recebidos pelos professores e que foram
suspensos estão títulos de graduação, letras, promoções. “Isto está em
total desacordo com a política salarial do Governo Federal, em relação
ao Piso Nacional do Fundeb”, disse.
Como forma de protestar tamanho desacordo, contra o cumprimento do
Plano de Cargos e Carreira do Magistério, os professores já realizaram
manifestações organizadas pelo Sindicato dos Funcionários Públicos
Municipais de Antônio Martins.
Conforme informações da professora, o prefeito teria informado que a
redução seria ocasionada pela falta de dinheiro para efetuar o pagamento
integral. “Ele está irredutível e disse que não tem condições de pagar,
mas sabemos que isso não condiz com a realidade. Já acionamos a justiça
e entramos com um Mandado de Segurança para tentar reverter essa
situação”, disse.
A reportagem da GAZETA tentou entrar em contato com o prefeito José
Júlio Fernandes Neto para ouvi-lo, porém os números de celular
informados por uma secretária da prefeitura estavam desligados até o
fechamento desta matéria.
Matéria publicada (ontem) pela Gazeta do Oeste
Imagem: Irmão Zizi
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