Valor foi fechado após quase quatro meses de apuração; relatório de mais trinta páginas foi entregue à presidente da Corte, Judite Nunes.
A sindicância do Tribunal de Justiça do Rio Grande do Norte entregou na tarde desta terça-feira (29) o relatório conclusivo, de mais trinta páginas, à presidente da Corte, a desembargadora Judite Nunes.
O texto contrariou a aposta feita por Carla Ubarana, operadora do esquema fraudulento na divisão de precatórios, e segundo quem não conseguiriam chegar a um valor definitivo sobre o saque feito por ela no TJRN.
O valor, contudo, foi detectado. Foram exatamente catorze milhões, cento e vinte e dois mil, setecentos e quarenta reais e trinta e três centavos, ou, a título de impacto númerico, R$ 14.122.740,33, em 543 operações, entre guias de pagamento e cheques.
O relatório também endossa a lista dos laranjas. Entram para a nominata: Walmir Fernandes, Albertina Pereira, Iranete Pereira e Maria dos Prazeres Ribeiro. Eles fazem companhia agora a Carlos Alberto Fasanaro, Carlos Eduardo Palhares e Cláudia Sueli.
Não foram detectadas irregularidades cometidas na atual presidência do TJRN, exercida pela desembargadora Judite Nunes, que deflagrou o início das investigações.
O texto final também não faz menção a supostos R$ 17 milhões que estariam autorizados, em diversas guias de pagamento, e prontos para o saque em nome dos laranjas, conforme se chegou a noticiar hoje na imprensa.
São acusados de se beneficiar dos desvios os desembargadores Rafael Godeiro e Osvaldo Cruz, que tiveram afastamento decretado pelo Superior Tribunal de Justiça, que apura o assunto na esfera criminal, e referendado pelo Conselho Nacional de Justiça, que trata o assunto na esfera administrativa.
O texto conclusivo das fraudes cita os dois, mas, como a sindicância não tem competência para emitir juízo de valor, não são apontados como supostos beneficiários do esquema que, até aqui, tem dois réus que confirmam o saque e gasto dos recursos: Carla Ubarana e seu esposo, George Leal.
A presidência do Tribunal de Justiça ainda não se manifestou a respeito de como se dará, se é que vai haver, a publicidade do texto conclusivo sobre o caso que abalou o Judiciário do RN.
Da redação do barrigudanews
com informações de Dinarte Assunção-Portal nominuto.com
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