Guardo nostalgia das tropas de burros cortando o sertão da infância.
A burra-mestre, olho da comitiva, com um chacoalhar de argolas, latão, arreios sonoros de hierarquia.
As mercadorias, a novidade, a poeira nas ruas sem calçamento, o estalido breve dos açoites de couro com ponta de barbante.
Tropeiros, arrieiros - condutores da árdua lida - com seu nome mais belo: almocreve!
NV
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