O pedido de abertura de inquérito foi feito no final do mês de junho pelo procurador-geral da República Rodrigo Janot, que por consequente também solicitou sorteio para que o novo relator não tivesse relação com a Operação Lava Jato. Diante disso, a ministra Rosa Weber assumiu o caso no mês passado e, no último dia 4 de setembro, deu sinal positivo para que as investigações sejam iniciadas.
De acordo com o pedido, o executivo da J&F Ricardo Saud revelou que Robinson e Fábio Faria receberam doações não declaradas à Justiça Eleitoral. No entanto, vale lembrar que sua delação ainda passa por revisão uma vez que existe suspeita de omissão de informações. Todavia, segundo o PGR Rodrigo Janot, todas as provas que ele já apresentou até o momento são absolutamente válidas.
Além de ter autorizado a abertura do inquérito, a ministra Rosa Weber também atendeu ao pedido de diligências feito pela PGR, ou seja, de coleta de novas provas. Neste caso, ela liberou no tocante às prestações de contas; depoimentos sobre os repasses de dinheiro a Fábio Faria no supermercado e em relação às notas emitidas; além dos depoimentos de Fábio Faria e Robinson Faria.
Sobre o caso
No acordo de delação premiada que firmou com o Ministério Público Federal, Ricardo Saud disse que repassou R$ 10 milhões à Robinson sob a condição de que ele privatizasse a Companhia de Águas e Esgotos do Rio Grande do Norte (Caern). O repasse teria sido feito da seguinte maneira: R$ 2 milhões via PSD Nacional; R$ 2 milhões à EA Pereira Comunicação Estratégica; R$ 1,2 milhão ao escritório Erick Pereira Advogados; cerca de R$ 2 milhões entregue ao deputado Fábio Faria; e quase R$ 1 milhão entregues ao deputado em Supermercado de Natal.
*AgoraRN
O BRASIL, OS ESTADOS, O RN ESTÃO APODRECIDOS PELA CORRUPÇÃO. OS POLÍTICOS ESTÃO PODRES. SÃO VAMPIROS QUE SUGAM O SANGUE DA NAÇÃO. QUANTO MAIS O COLARINHO É BRANCO, MAIS A SUJEIRA É PRETA.
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