Romário estava certo quando disse: “Pelé calado é um poeta”. O próprio Pelé perdeu mais uma oportunidade de poetar, ficando em silêncio. Abriu a boca e soltou mais uma asneira. Explico. Respondendo a Romário, que cobrou a renúncia do presidente da FIFA, Joseph Blatter, Pelé declarou que era preciso respeitar o mandato do recém reeleito presidente daquele covil de corrupção. E aí o próprio Blatter deu razão a Romário e renunciou. E Pelé provou mais uma vez que essa história de gênio não se aplica à habilidade física, seja qual seja, pois genialidade é um atributo do cérebro. E nessa atribuição Pelé é bem carente. É a distância de um gol para um verso, de um jogador para um poeta, de um jogo para um poema.
Fonte: Blog do François Silvestre
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