"Agressão e truculência da Guarda Municipal e da Polícia Militar".
Assim a jornalista Catarina Santos resumiu as circunstâncias nas quais
foi presa durante o protesto que aconteceu ontem, 1º, na Câmara Municipal
de Natal-RN.
A confusão terminou com três detidos, pessoas feridas e um carro da
PM danificado. A manifestação na CMN pedia a aprovação do projeto de lei
que institui o passe livre para estudantes no transporte público da
capital potiguar.
Levada para a delegacia de Plantão da zona Sul, Catarina Santos
relata que teve o queixo empurrado por um guarda legislativo, quando
pedia para entrar na Câmara Municipal. "Pedi acesso como imprensa e me
foi dito que não, enquanto outras pessoas entraram. Manifestantes do
Movimento de Luta nos Bairros (MLB), Vilas e Favelas e do Movimento
Passe Livre, entre outros, também tiveram a entrada negada", conta.
O empurrão dado pelo guarda provocou a reação de manifestantes. A
Polícia Militar interveio e a confusão se formou. "A polícia atirou com
bala de borracha, usou spray de pimenta e bateu com cassetetes porque os
manifestantes pediam a identificação dos policiais", reforça Catarina.
Do momento em que foi presa, a jornalista conta que pedia a
identificação de um policial militar, quando foi levada por cinco PMs
até a guarnição. "Até agora não me foi dito por que fui presa",
questiona. A jornalista foi levada para a Delegacia de Plantão da zona
Sul, onde aguarda para prestar depoimento sobre o ocorrido.
Via Gazeta do Oeste
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