Cascudo dizia que em Natal havia apenas duas estações: o verão e a do
trem. Está certo o mestre que da janela do sobrado via o dia e a noite sobre o
rio Potengi. Se há apenas duas estações demarcadas na paisagem física, sonhar a
primavera na arquitetura é preciso.
Compor espaços mais verdes, com mais cor e
mais natureza e pensar a vida de uma forma mais simples de uma cidade que se
divide entre o burburinho dos automóveis e os cantos dos pássaros e assim se
aproximar mais da natureza de Tom Jobim, levar promessa de vida no coração; e
celebrar outro poeta, o poetinha maior Vinicius de Morais, no ano do seu
centenário, que dizia mais que a vida é pra valer, pois é embalada por dois
poetas maiores, na nossa estação verão e na primavera que criamos, que chega a edição
153 da Formas.
Anotem o roteiro. Ambientações: toque clássico do arquiteto Alan
Emerson Dantas; equilíbrio e a harmonia no espaço da arquiteta Marília Bezerra;
contemporâneo e clássico da arquiteta Renata Santa Rosa; o espaço transformado
de Rita Albuquerque; o rústico de Meiry Félix e Tatiana Petri. A arte de
Gustavo Fernandes, em entrevista. A reforma do Natal Shopping. A Flor de
Algodão de Mézia Araújo. A coluna design, E se? É primavera, tudo é
diversidade. Leia Formas!
LINK Para Leitura: www.issuu.com/revistaformas/docs/formas_ed_153_online?e=1936242/5141041
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