sexta-feira, 15 de junho de 2012

ARCEBISPO RECOMENDA que padres deixem os partidos

Depois de ter afirmado que não aceitará que padres em atividade sejam candidatos, o arcebispo metropolitano de Natal, dom Jaime Vieira Rocha, avançou nas restrições da Igreja à política.

Em nota oficial, ele fez um apelo para os sacerdotes filiados a partidos políticos deixarem as agremiações. O documento ratifica a posição do religioso que já havia determinado que os padres que desejarem disputar o pleito municipal de 2012 necessariamente precisarão pedir licença da Igreja.

Em tom de apelo, o arcebispo pediu para os padres deixarem os partidos políticos. "Em nome da solicitude e caridade pastoral que devotamos ao Povo de Deus, realizem a desfiliação, como sinal e testemunho pessoal de fé e de caridade, de profunda adesão ao dever que temos de promover a unidade, como fruto da espiritualidade vivida, de renúncia e despojamento de si mesmo, em favor de toda a Igreja de Cristo", ressaltou.

Ele lembrou que os padres, no momento da ordenação, já tinham conhecimento das restrições da Igreja a atividade política. "A aplicação das normas da Igreja,  funda-se nos preceitos canônicos a que todos  já conheceram, antes da ordenação, e que de livre e espontânea vontade aderiram   e prometeram obediência,  em benefício da promoção e manutenção da paz e da concórdia entre os homens, fundamentada na justiça", escreveu o arcebispo na nota.

Dom Jaime Vieira Rocha citou o Direito Canônico e disse que é dever de cada "pessoa batizada" e de cada padre em particular participar das "lutas do povo pela efetividade dos direitos sociais básicos". Mas o arcebispo disse que o sacerdote deve permanecer incólume. "Torna-se imperativo para cada padre, para o bem do Povo de Deus, conservar  incólume   sua identidade sacerdotal, mantendo-se fiel ao que é específico do ministério ordenado e observando as orientações do Magistério da Igreja", destacou.

O religioso chamou atenção que é dever dos pastores animarem os cristãos para participarem da vida política, mas isso não pode comprometer a imparcialidade do padre. "Podemos, sim, ser a voz crítica, objectiva e realista dos que não têm voz, sem comprometer a nossa imparcialidade e autoridade de pastores. Em nenhum caso devemos  assumir uma posição em favor de algum candidato ou  partido político", escreveu, na nota oficial. Dom Jaime ponderou que as eleições democráticas são a garantia de legitimidade no exercício do poder político e pregou a disputa "livre, equitativa e transparente".


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DA REDAÇÃO DO BARRIGUDA NEWS
COM INFORMAÇÕES DA TRIBUNA DO NORTE



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