Em sua coluna na revista “GQ”, Casão atacou o silêncio do craque brasileiro após a derrota para a Bélgica e comparou a postura do craque com a de outros jogadores da Seleção e a de Cristiano Ronaldo pós eliminação para o Uruguai.
“Aos 26 anos, ele está muito mais preparado do que antes, mas distante do que deveria estar. Falar ao seu povo após uma derrota dolorida, mas honrada, era o mínimo. Muitos o fizeram com a dignidade esperada. Casos de Paulinho, Marcelo, Renato Augusto, Miranda. Outros, é verdade, falharam como ele. Messi é o principal mau exemplo neste sentido. Cristiano Ronaldo, evitou o oba oba das vitórias, e apareceu na hora da derrota”, escreveu.
Neymar não falou com ninguém da imprensa em nenhum momento após o jogo e só publicou um post no Instagram. Para Casagrande, falta maturidade ao jogador em momentos de cobrança. “Falar via Instagram é fácil e pouco significa. Num país como o Brasil, onde a desigualdade é enorme e o futebol é um dos poucos escapes da população, esperança e frustração caminham lado a lado, seja na torcida do clube de coração ou da seleção. Quem quer liderar, precisa estar presente também nas horas difíceis e saber se portar diante das cobranças. O restante do time fez isso. A comissão técnica também. Falta o nosso astro”, opinou.
O comentarista defendeu o trabalho de Tite na Seleção, mas afirmou “discordar radicalmente da postura adotada pela comissão técnica para blindar o craque”, em especial a do coordenador de seleções da CBF, Edu Gaspar, que disse não querer estar na pele de Neymar pela pressão sofrida por ele durante a Copa do Mundo.
Fonte: Yahoo Esportes
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