Michel Temer não assume
publicamente, mas está cada vez mais convencido de que não tem nada a perder se
for candidato à reeleição para defender seu legado. Inflado por otimistas,
acredita numa melhora do ambiente econômico capaz
de levar sua popularidade a dois dígitos até maio.
O presidente tem
espalhado essa mensagem entre dirigentes de siglas aliadas e no próprio
partido. Quem tem os pés no chão torce para que “a realidade traga o
debate para o ponto certo”.
O flerte de Temer com a
eleição será mais um teste de resiliência para
o ministro Henrique Meirelles. O titular da Fazenda já sabe que só terá
guarida em sua legenda, o PSD, até a primeira semana de março. Depois disso, a
cúpula da sigla pretende selar a aliança com Geraldo Alckmin (PSDB).
No MDB há quem torça para que
Meirelles se abrigue no partido até que o quadro se defina. Esse grupo diz que,
se o presidente concorre e perde, enterra de vez não só a história de seu
governo como também a legenda. Se Meirelles vestir a camisa e fracassar, “deu a
lógica”. (De Daniela Lima – Painel, Folha de S.Paulo)
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