A decisão do Governo Federal
em intervir na segurança do estado do Rio de Janeiro tem sido interpretada de
várias aspectos. Além do debate sobre a eficiência da medida, a oposição ao
governo Michel Temer aproveita pra relacioná-la até mesmo com a reforma da
Previdência. Para o líder da oposição na Câmara, deputado José Guimarães
(PT-CE), a decisão pela intervenção foi uma saída honrosa para o Governo por
não conseguir aprovar essa Reforma.
Essa intervenção impedirá votações de
Propostas de Emenda à Constituição (PEC) no Congresso enquanto estiver
vigorando.
‘Foi um álibi. O governo não
votou nem vai votar porque não tem voto para aprovar reforma. E aí encontrou
agora um álibi para não votar na próxima semana. Essa é mais uma inverdade que
governo fez. Não vai votar porque não tem 308 votos, mas encontraram jeito de
dizer que não vai votar por causa da intervenção.”
Confirmando essa impossibilidade
de votação enquanto o Rio estiver em intervenção, mesmo que apenas na área da
Segurança, o presidente da Câmara, deputado Rodrigo Maia, disse que, como a
intervenção restringe a possibilidade de atuação do Legislativo, a votação das
mudanças das regras de aposentadoria terá que ser adiada. “Se votar o decreto
da intervenção dia 21, vai ser difícil votar a Previdência até o dia 28. Não dá
para num dia votar o decreto, e no outro dia suspender”, finalizou.
*O Mossoroense
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