ALEXANDRIA/RN - O assunto mais comentado na cidade, é sem sombra de duvidas a respeito dos efeitos produzidos, com a efetivação do projeto de lei 565/2017, sobre o setor da construção civil. O falatório é muito; as informações desencontradas descambam para entendimento errôneo. Num estado democrático todos precisam ser ouvidos. Do mesmo modo que repassamos as opiniões dos Vereadores, fomos às lojas de vendas de materiais de construção saber a opinião dos proprietários sobre o referido assunto. De antemão agradecemos aos senhores Edival Penha, Antônio Pires, Anderson/Américo e Francisco Jenilson (Peroba) pela presteza em atender nossa equipe. Lamentavelmente outros comerciantes preferiram não opinar!!!
Antônio Moreira Pires (Casa Pires) assim falou sobre o assunto: "Realmente sobre esse projeto da dando muita confusão porque muita gente não tá sabendo; uns acham que foi a prefeita que criou, quando na verdade já existia desde 2009. Acho que os efeitos que estamos passando não estão relacionados só sobre isso. A seca, a falta de água, também tem contribuído pra que o comercio de material de construção tenha suas receitas diminuídas. Outra coisa no ver que também vem afetando nosso setor é a instabilidade do governo federal. Como cidadão alexandriense torço muito para que essa cobrança que a prefeitura está fazendo sirva para melhorar as ações do município nos setores da saúde, educação. Eu acho que a prefeita Jeane está tendo uma administração que eu até louvo porque estamos vendo os pagamentos (funcionalismo, fornecedores,etc) em dia. Esse imposto de 3,5% é alto; esperamos que a prefeitura cumpra com o seu papel e esse dinheiro seja empregue em coisas que nossa população realmente precisa."
Anderson Américo (Atacadão da Construção) assim falou sobre o problema: "O comércio da construção civil parou geral; creio que por conta da crise hídrica, da crise econômica nacional e por conta desses impostos que a prefeitura está cobrando. Creio na administração da prefeita e acho que esses impostos recolhidos deverão ser revestidos para a população em forma de melhorias para nossa cidade. Se alguma coisa não mudar, em nível local, essa crise vai se prolongar por muito tempo. Tive que demitir alguns funcionários, pois devido a crise ficaram sem ter o que fazer."
Francisco Genilson (Construcenter) também falou acerca da problemática: "Toda celeuma vem se dando porque efetivamente a nova administração vem cobrando o imposto, o que não acontecia antes. Acho que o parâmetro para cobrança, baseado na tabela da construção civil do estado, está fora da realidade da nossa cidade. Do ponto de vista legal o imposto existe e, no meu entendimento, quem deveria pagar seria o prestador de serviço, no caso especifico os trabalhadores. Hoje a prefeitura está cobrando do construtor, pois só libera o alvará se o construtor pagar o ISS. Isso realmente está afetando nosso ramo de comercio pois muita gente parou suas construções; não sei se por falta de informação. Na minha opinião deveria ser feita uma nova avaliação em virtude do padrão econômico de nossa cidade. Espero que as autoridades se sensibilizem e que possa haver alguma mudança, porque como está, tá muito ruim. Achei que na tramitação dessa matéria faltou dialogo entre os poderes já que uma matéria dessa monta em que a câmara não pode legislar sobre o assunto, poderiam ter procurado o diálogo com a gestora para tentar minimizar os efeitos de um projeto dessa envergadura. A população gosta de pagar seus tributos em dia, mais também quer ver seu dinheiro investido em melhorias para o município. Acredito que ainda poderá haver uma mudança. Do poder público tem que partir incentivos para economia."
Edival Penha (Cosntrução Penha) - Assim falou: "De dois meses para cá, o comercio da construção parou de tudo; vai chegar a um ponto que você não vai ter como trabalhar. Comercio parado, pedreiros parados, construções paradas. Tenho esperança que a prefeitura se sensibilize para que as coisas possam melhorar"
P.S. A opinião de Edival foi colhida por telefone e não tivemos como fazer uma foto do mesmo, já que não se encontrava em Alexandria.
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