A onda de protestos disseminada no país se mostrou decisiva para a
redução de tarifas de transporte e para apressar votações no Congresso
Nacional, mas, a contragosto da maioria, acabou criando também um
ambiente propício a confrontos e atos de vandalismo. O comércio calcula o
prejuízo. O presidente do Instituto de Desenvolvimento do Varejo e
presidente da Riachuelo, Flávio Rocha, estima que as empresas do setor
tiveram uma perda de ao menos 15% nas vendas por terem permanecido mais
tempo fechadas, em decorrência das manifestações. Há também casos de
lojas saqueadas e depredadas por grupos menores.