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quinta-feira, 14 de maio de 2015

NADA MUDOU: Falta sabão, gazes, pomadas, luvas e ataduras no maior hospital do RN

Do G1/RN

Materiais básicos e medicamentos estão em falta no maior hospital público do Rio Grande do Norte. Para amenizar o problema, pacientes do Hospital Monsenhor Walfredo Gurgel, em Natal, precisam tirar do próprio bolso produtos essenciais, como gazes, pomadas, ataduras, sabão e luvas.

Em nota, a assessoria de comunicação do hospital disse que a Secretaria Estadual de Saúde disponibilizou R$ 2,6 milhões para o processo de compras emergenciais de medicamentos, insumos e soluções na última terça-feira (12). Na quarta-feira (13), "outros R$ 2 milhões foram repassados para a renovação dos contratos e manutenção do hospital", acrescentou.

Na porta do hospital, no entanto, é comum encontrar acompanhantes de pacientes com materiais que eles precisaram comprar. Alonso Pereira gastou quase R$ 100 com materiais para a tia, que está internada com o fêmur quebrado. "Gazes, pomadas, esparadrapo, luvas. Eu ganho um salário mínimo. Se não fossem meus filhos, já teria morrido de fome", disse.

Ainda na entrada do hospital, há um cartaz colado na parede que indica o desabastecimento atual. O pai de João Vitor da Silva está se tratando de problemas no coração. Ele também compra o que pode, mas alguns produtos são vendidos exclusivamente para empresas e hospitais. "Meu pai está na ventilação mecânica e está faltando o filtro. A fisioterapeuta me falou que esse filtro precisa ser trocado algumas vezes por dia. Então, meu pai está sem trocar porque está faltando esse filtro do ventilador", disse João.

Os corredores estão cheios de pacientes. E quem não tem condições de comprar curativos, sofre nas macas. É o caso de Ronaldo, que quebrou a perna após ser atropelado. "Estou há seis dias sem trocar o curativo pois está sem material", lamentou.

O Walfredo Gurgel é o maior hospital do estado. Possui 284 leitos e atende, em média, 400 pessoas por dia.

DO BLOG: Se o maior hospital do RN está desse jeito, imaginem o menor!!! As promessas de campanha ainda não saíram do papel. Quase 150 dias do novo governo (que ensejou em todos a esperança de dias melhores) e o caos na saúde pública permanece do jeitinho de antes.

segunda-feira, 4 de maio de 2015

NATAL/RN: Walfredo Gurgel lança revista com produção científica de servidores e estagiários

Portal JH

O Hospital Monsenhor Walfredo Gurgel lança nesta terça-feira a revista ‘Walfredo Gurgel em Pesquisa’. O objetivo da publicação é reunir artigos, pesquisas e trabalhos científicos elaborados por servidores e estagiários a partir de serviços oferecidos pela maior unidade de saúde do Estado.
“A revista nasceu diante de uma necessidade de compilarmos de maneira mais consistente os trabalhos que são produzidos todos os anos no Walfredo Gurgel. É muito conhecimento produzido e que na maioria das vezes não ultrapassa os muros do hospital”, explica a coordenadora do Núcleo de Educação Permanente (NEP), Luzicínia Silva.
Entre os textos que compõem a revista estão: pesquisa sobre o número de mulheres vítimas de violência doméstica atendidas no Pronto-Socorro Clóvis Sarinho; planejamento estratégico para o Centro de Tratamento de Queimados; levantamento da prevalência de Traumas Crânio Encefálicos também atendidos no Pronto-Socorro; estudo sobre a prevalência de dores musculares com servidores do hospital; entre outros temas.
Devido ao formato ainda modesto, a revista de lançamento terá apenas 8 páginas, os textos publicados foram reduzidos a resumos dos trabalhos originais. Contudo, os textos completos estarão acessíveis no site www.walfredogurgel.rn.gov.br para download.
Para a escolha do nome da revista, o hospital promoveu um concurso cultural com os servidores, entre os meses de fevereiro e março. O nome vencedor foi sugerido pelo atual assessor da direção, Antônio Tomaz de Aquino. Como parte do prêmio, Tomaz ganhou uma entrevista que também compõe o primeiro número da ‘Walfredo Gurgel em Pesquisa’.

quarta-feira, 30 de janeiro de 2013

ADVOGADO pede R$ 15 mil, por mês, para gerir HWG

Gabriela Freire - repórter

A Secretaria de Estado da Saúde Pública (Sesap) está buscando um mecanismo administrativo para contratar e pagar o salário do novo diretor do Hospital Monsenhor Walfredo Gurgel, o advogado Marcondes Diógenes. Além de não ser funcionário público, o salário de R$ 15 mil, sugerido pelo advogado, está bem acima do recebido por um diretor de hospital na rede estadual – a gratificação referente ao cargo de diretor do maior hospital do Estado é de R$ 1.560,00. Enquanto o novo diretor não é nomeado, a médica Fátima Pinheiro segue no cargo, do qual pediu exoneração há mais de uma semana.

Ontem, o secretário da Saúde Pública do RN, Isaú Gerino, estava em Brasília participando de reunião que tratava de um pacto pela melhoria do serviço de saúde em todo o Estado a ser firmado entre governos federal, estadual e municipal, quando afirmou que a pasta está estudando alternativas para a contratação de Marcondes Diógenes. Através da assessoria de imprensa, reconheceu que a remuneração paga atualmente é muito baixa, por isso o governo vai buscar a solução jurídica “mais segura” para a contratação. “Quando chegarmos à alternativa mais segura, o Estado vai informar”, repassou a assessoria do Governo.

Marcondes Diógenes disse que o secretário e a governadora aceitaram o valor proposto, inclusive que os vencimentos da equipe nomeada por ele fossem proporcionais – entre 10% e 30% menor. Além desse ponto, as condições para aceitar o cargo incluem a autonomia financeira e administrativa da unidade e transparência, inclusive, para expor à imprensa a situação do hospital. Essa é a terceira mudança na direção do HWG, em pouco mais de dois anos da atual administração estadual.

Barrigudanews

sábado, 19 de janeiro de 2013

SAÚDE: Escalas elaboradas por médicos agravam problemas no HWG

Superlotação, falta de medicamentos e insumos, desabastecimento. Além dos problemas estruturais de conhecimento de todos, o Hospital Walfredo Gurgel enfrenta um outro obstáculo ao seu bom funcionamento: a escala médica. Distorções e o não cumprimento da carga horária comprometem a qualidade do atendimento e revelam um cenário de incapacidade gerencial por parte da direção do hospital.

O problema é antigo e a tentativa de resolvê-lo por parte da Secretaria de Saúde Pública (Sesap) tem causado um verdadeiro embate entre médicos e governo. O ponto eletrônico foi instalado na unidade e uma portaria do dia 13 de dezembro passado estabeleceu o cumprimento integral da carga horária e o exercício do plantão de forma presencial, acabando com o sistema de sobreaviso. Na prática, a realidade é outra.

Na manhã de ontem, a equipe de reportagem da TRIBUNA DO NORTE esteve no Walfredo Gurgel e a diretora da unidade, Maria de Fátima Pereira Pinheiro, confirmou que o sistema de plantão de sobreaviso continua em vigor. 
 
“Algumas especialidades cumprem o plantão presencial, outras não”, disse Fátima Pinheiro. Segundo ela, as especialidades as quais os médicos cumprem a escala presencial são:  cirurgia geral, ortopedia, bucomaxilofacial, clínica médica, intensivista e anestesiologia. 
 
Especialidades como neurologia, nefrologia, oftalmologia, urologia, angiologia e outras são plantões de sobreaviso.
 
Barrigudanews
Via TN Online

quarta-feira, 5 de setembro de 2012

PACIENTES dividem macas com os acompanhantes

Nos corredores do Hospital Walfredo Gurgel, os pacientes continuam sofrendo com a falta de estrutura do maior hospital de urgência. Ontem 69 pacientes e os seus respectivos acompanhantes se amontoavam nos corredores do Walfredo.

Creuza Maria divide a maca com o marido acidentado Rivelino Rafael. Ele sofreu acidente de moto no último domingo e aguarda -em uma maca no corredor- por uma cirurgia na clavícula.

Williane Oliveira está na mesma situação. Há quatro dias ela sofreu um acidente de moto em Macau e quebrou a perna. Foi trazida para Natal e está acomodada na maca da ambulância que a transportou.

"Hoje eu tive que mandar comprar o óleo para passar na minha queimadura porque não tinha aqui. Essa maca que eu estou é da ambulância porque aqui não tem nenhuma disponível. De noite os acompanhantes colocam papelão no chão para poder dormir. Quem tem uma cadeira de plástico é um luxo", disse Williane.

O HWG recebe anualmente R$7 milhões, divididos em dez cotas, para arcar com os custos da unidade, que dá uma média de R$1,2 milhão/mês. Segundo Josenildo Barbosa, o ideal seriam R$12 milhões.

"Em seis meses nós gastamos o orçamento do ano todo porque atendemos a uma demanda muito maior do que a que deveria. Éramos pra atender 285 pacientes -leitos oficiais e UTIs - mas só hoje temos um excesso de 60 pacientes nos corredores. Ou seja, nós atendemos hoje um Walfredo e um Hospital Maria Alice que tem 58 leitos", disse Josenildo Barbosa.

Barriguda News
Via Tribuna do Norte

quinta-feira, 23 de agosto de 2012

SEM REMÉDIOS, endividado e sob ameaça

A ausência de mudanças no cenário da saúde pública estadual após a decretação do estado de calamidade pública na área fez as entidades do Fórum Estadual da Saúde decidirem retirar o apoio ao Governo do Estado. Agora, o setor de Politrauma do Pronto Socorro Clóvis Sarinho pode parar. Pelo menos é o que está sendo cogitado por médicos do Hospital Mosenhor Walfredo Gurgel (HWG), de acordo com Francisco Braga, vice-presidente do Conselho Regional de Medicina (Cremern) e plantonista da unidade de saúde. O motivo para a paralisação, que ainda será discutida entre os médicos que trabalham no setor, é a precária estrutura da unidade para atender os pacientes, gerados pela superlotação e o desabastecimento de medicamentos no HWG.

O setor de Politrauma é para onde a maioria das vítimas de acidentes em todo o Rio Grande do Norte são encaminhadas pelas ambulâncias de pronto-socorro, principalmente do serviço de atendimento móvel de urgência (Samu), sendo a principal porta de entrada dos pacientes no HWG. São pessoas que chegam com fraturas, traumatismos cranianos, cortes ou perfurações profundas, entre outros ferimentos sérios. Nessa seção do hospital, quatro médicos atendem por turno, sendo dois cirurgiões por operação médica. Segundo dados da assessoria de comunicação o hospital, entre os dias 5 e 12 deste mês (domingo a domingo) foram atendidos 1.063 pessoas no setor, uma média de 152 por dia.

A grande dificuldade, segundo Francisco Braga, está na superlotação do hospital, que gera alguns entraves no atendimento. "Muitas vezes os atendimentos são atrasados porque o setor de Politrauma está lotado com macas de pacientes internados oriundos de setores como Ortopedia ou Neurologia. Já houve casos em que se esperou entre seis a oito horas para entrar com paciente na sala de cirurgia porque não tinha leito para onde levar outra pessoa que já tinha sido operada. Como também já aconteceu de se esperar quase 24 horas para abrir vaga na UTI [Unidade de Terapia Intensiva]".

Francisco Braga afirma ainda que outro ponto bastante incômodo para os plantonistas do Politrauma é o do desabastecimento de medicação no HWG. "O que nos afeta mesmo é o problema dos anestésicos. O que tem chegado só atende a demanda de uma semana. Às vezes falta a raquianestesia (paralisação somente dos membros inferiores) e chegou a faltar propofol (anestesia geral). Essa desestrutura gera muita ansiedade e angústia entre nós, por não podermos realizar a contento nosso trabalho".

Segundo o vice-presidente do Cremern, a sugestão de paralisação do setor tem sido feita por entre os médicos via mensagens de celular. "Ainda não foi marcada uma reunião para definir essa questão, porém". Tereza Neuma, da Secretaria Estadual de Saúde Pública (Sesap), alega não ter recebido qualquer informação sobre a possibilidade de paralisação e, por isso, prefere não comentar o assunto.

Temor
Uma possível paralisação no setor de Politrauma do HWG gera bastante temor no coordenador do Samu Natal, Rodrigo Azevedo. Isso porque, segundo ele, o setor é quem retém a maioria das macas utilizadas pelas ambulâncias do serviço e uma paralisação ou mesmo uma greve poderia ocasionar um colapso no atendimento de acidentados na capital potiguar.

Rodrigo Azevedo afirma que 60% das macas que ficam retidas no Walfredo Gurgel são aquelas encaminhadas para o Politrauma. Para ele, o problema maior acontece durante o final de semana, quando o volume de ocorrências e consequente acúmulo de ambulâncias do Samu na unidade médica aumenta bastante o lapso de tempo entre chegada e saída das macas. "O dia mais crítico é a segunda-feira, quando quase todas ficam presas por lá devido ao acumulado do final de semana e também porque é o dia em que mais registramos acidentes de moto". O coordenador teme que uma greve nesse setor possa fazer com que todas as macas fiquem retidas no hospital. "Poderemos até deixar de atender ocorrências, caso isso aconteça". 

Barriguda News
Via Diário de Natal/JPauloSousa

terça-feira, 8 de maio de 2012

Cremern decide por interdição do setor de reanimação do Walfredo Gurgel

O setor de reanimação do Hospital Monsenhor Walfredo Gurgel  não poderá,  a partir desta terça-feira, receber novos pacientes. Essa unidade está servindo para acomodar, em macas, pacientes que necessitam de Unidade de Terapia Intensiva, nos chamados leitos improvisados de UTI. A interdição ética foi aprovada, na noite de ontem, pelo plenário do Conselho Regional de Medicina (Cremern).

Segundo o presidente do Cremern, Jeancarlo Fernandes, os que estão internados nessa unidade em leitos improvisados de UTI deverão ser, imediatamente, transferidos para um leito de UTI.  Na reunião de ontem, o presidente do Cremern submeteu o relatório de inspeção aos conselheiros. Na unidade de reanimação do HMWG a equipe de fiscalização do Cremern identificou pacientes com larvas de moscas na boca, numa total desassistência.

Ainda hoje, o presidente do Cremern encaminha o documento que determina a interdição ética da reanimação ao diretor adminsitrativo do Hospital Walfredo Gurgel e à secretária estadual interina de Saúde Pública, Dorinha Bularmaqui. Com a interdição, o setor de reanimação não poderá receber novos pacientes, tendo o Governo do Estado que buscar alternativas, até que se reestruture e se readeque as instalações, e condições de atendimento do setor de reanimação do Hospital.

Jeancarlo afirmou para a TRIBUNA DO NORTE, agora  apouco, que "a decisão é dura, mas não há outra saída". "Não podemos ficar inerte a essa situação. Não podemos deixar pacientes morrerem por falta de assistência", afirmou o médico.  Informada da interdição ética, a presidente do Conselho Regional de Farmácia do RN, Célia Aguiar, manifestou apoio ao Cremern, destacando que 'a ação do Conselho de Medicina resguardará não somente os médicos, como os demais profissionais de saúde'.

'A população merece atendimento digno e condições para que vidas sejam salvas. Sem o mínimo", disse a presidente do CRF, "os profissionais de saúde daquele setor do Walfredo, e de qualquer outro hospital, tornam-se meros espectadores do óbito, e acabam sendo responsabilizados por não terem feito o impossível. Os colegas do Cremern estão dando um importante passo para a moralidade'.


Fonte: Tribuna do Norte

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